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I REIS – XV – ESCOLHA O QUE É BOM!

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abril 26, 2017 by Bortolato

Aquilo que é realmente bom para a sua vida.   A vida consiste de um caminho longo para uns e curto para outros, mas a marca constante que encontramos nele é o aprendizado.   Estamos em constante processo de aquisição de funcionalidades, de aperfeiçoamento e de otimização de aptidões.   Coisas que podemos fazer, que estão ao nosso alcance com maior ou menor dificuldade, mas que, ao longo da vida, vamos aprendendo a lograr atingir nossos alvos com maior facilidade.   Enquanto aprendemos, de um modo geral, não atentamos para o fato de serem bons, tanto os meios como os fins.

O que temos que deixar sob constante vigilância é que os fins não justificam os meios e tampouco os meios justificam os fins, ainda que muitos se esforcem por querer que as coisas sejam assim.

A vida é repleta de escolhas que se põem à nossa frente, oferecendo-nos muitas e muitas opções.   Alguns nem percebem que têm melhores opções, e acabam assumindo algumas delas que não são muito boas quanto poderiam ser, quando não são as piores.   Por outro lado, o bom dessa multiplicidade de alternativas é que, se usarmos de sabedoria, poderemos estar vivendo os nossos melhores dias.   A sabedoria lançará luz sobre cada uma dessas possibilidades, incitando-nos a lutar para nos realizarmos nelas – mas esta sabedoria não se adquire como num click, num estalar dos dedos, e tampouco nos vem automaticamente à nossa mente, mesmo com o passar do tempo.

O apóstolo S. Tiago nos dá uma receita muito relevante para o caso:   “…se alguém tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, sem criticar, e lhe será dada.  Peça-a, porém, com fé, não duvidando…” (Tg. 1:5-6)

Sabedoria foi o grande e valioso pedido que Salomão fez para Deus, e a história nos conta que de fato, e de verdade, ele a recebeu de uma forma muito maravilhosa.

Está aí.   Eis o caminho.   Salomão a recebeu, e nós também podemos recebê-la.   Tiago nos fala que Deus a dá a TODOS, livremente.   Dentro do conceito desse “todos”, estamos todos nós.

Contudo, nem todos a obtêm, porque não a pedem como devem.   Isto tem a ver com a finalidade visada no pedido.   Qual a importância ou o valor que nos move a ambicionar ter a sabedoria que vem de Deus?   Para que a estamos desejando?

Outro item importante é a medida desta porção de sabedoria.   Até que ponto deve chegar a sabedoria almejada?   Com certeza, será na mesma medida da nossa fé, e até a altura dos desafios que teremos de enfrentar.    A sabedoria de Deus é sem limites, mas nossa capacidade de absorção e de utilização é limitada.   Se os nossos desafios são crescentes, a nossa necessidade também assim o será, e, se tivermos fé suficiente para recebê-la, também a sabedoria recebida nos será suprida cada vez mais, em maior medida.

Dizem que “filho de peixe, peixinho é”, mas este adágio não foi benéfico para o rei Roboão, do reino de Judá, o qual teve sabedoria apenas de peixinho, muito embora o seu pai a tenha recebido em grande medida, como se esta fora a de um grande peixe.

Em I Reis, capítulo 14, lemos acerca da falta de sabedoria de dois reis, a saber: Roboão, de Judá, e Jeroboão, de Israel Norte.    Muitas coisas poderiam ter sido evitadas, se não fora a falta de visão espiritual no coração desses dois reis.

Jeroboão, muito embora tenha sido o escolhido de Yaweh para reinar sobre as dez tribos do setor norte de Israel, não correspondeu à expectativa, e entregou-se a si mesmo e ao seu povo à idolatria.   Seus motivos poderiam ser muitos para isso, mas nenhum que justificasse a traição com que ele destratou ao Senhor Deus de seu povo.   Ele lançou a adoração ao bezerro de ouro em Dã e em Betel, o que foi uma grave pedra de tropeço, na qual o povo tropeçou, deixando grande culpa para o rei ingrato, que abandonou a fé e ao Senhor que o colocara como líder de parte de Seu povo.    Ele queria, sim, as bênçãos de Deus sobre sua vida, mas uma vez de posse destas, abandonou ao Senhor Yaweh, como se fora apenas um meio para Jeroboão lograr chegar ao fim que anelava.   Isto foi um despropósito, um desperdício das maiores bênçãos divinas em troca de obter as menores e menos valorizadas perante o Altíssimo.

Todo pecado traz consequências funestas, e os pecados de Jeroboão não ficaram sem um duro tratamento da parte de Deus.   Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo (Hebreus 10:31).

Jeroboão tinha um filho chamado Abias, o qual veio a adoecer gravemente.   O jovem caiu numa cama e não melhorava, ao contrário, indo cada vez pior.    Seu estado era de causar preocupação.   Tudo indica que Abias era um filho muito amado de seu pai, e sinalizava que seus dias estavam chegando ao fim.   Que fazer?   Aonde encontrar um remédio, um lenitivo, ou uma cura para o rapaz?  O pai e a mãe dele sentiram que aquela enfermidade lhe bateu sobre suas almas de forma a entenebrecer suas vidas.

Os sacerdotes e os ídolos que Jeroboão colocou em seu reino não lhe deram a solução desejada para o caso.   Médicos, tampouco.   A sabedoria dos homens que o cercavam de nada lhe adiantou.   O problema lhe sinalizava ser a mão do Senhor Yaweh, que se retirara do corpo outrora saudável de seu filho, deixando este à mercê de um triste julgamento.   O caminho que o rei de Israel tomara em sua vida não estava apontando para um bom fim.  Realmente, há caminhos que parecem direitos ao homem, mas o seu fim levam à morte (Provérbios  14:12; 16:25).

Jeroboão, então – somente então – se lembrara de quem lhe havia prometido dar aquelas dez tribos para sobre as mesmas reinar: o Senhor Yaweh, através de seu profeta Aías.   Ah, aquele profeta!   Já fazia tanto tempo que não o via!    Tantos anos se passaram desde aquela ocasião…   Fora uma feliz profecia,  que, de um modo ou de outro, acabou cumprindo-se de tal forma, que não restava dúvidas de que fora mesmo Yaweh que o elevara ao trono de Israel Norte.

Dúvidas não faltavam na cabeça do rei, sobre se seu filho sobreviveria ou não.   Em outras palavras, se Yaweh teria misericórdia dele ou não.   Se chegara a hora do juízo e da verdade, ou não.   Se tudo doravante ficaria bem, ou se era chegada a hora de sofrer as consequências de sua apostasia.

O Senhor já havia advertido a Jeroboão, quando este teve sua mão ressequida diante do altar naquele monte em Betel, e restaurada pela oração de um profeta, anos atrás.   Era para aquele rei teimoso deixar de desviar-se dos caminhos do Senhor Yaweh, corrigir-se a si mesmo, e consertar-se perante o Deus que o escolhera dentre tantos milhares do reino, mas isso não aconteceu.    Quer Jeroboão tivesse entendido ou não, ficou claro que aquela foi a sua grande oportunidade.   O endurecimento de sua mão, afinal, não foi senão uma advertência do céu para Jeroboão tomar conhecimento de que o verdadeiro e único Deus não estava satisfeito com ele, mas ainda lhe outorgava o tempo e a oportunidade para voltar atrás, e buscar a legítima paz, implicitamente oferecida a ele e ao povo ao qual liderava.   Jeroboão não entendeu, ou fez que não entendeu a mensagem, persistindo em optar pelo mal,  e o mal agora estava alcançando a sua família.

Para sanear suas dúvidas, Jeroboão encetou um plano.   Não ele, mas sua esposa, uma ilustre desconhecida para Aías, poderia ser aquela que, disfarçadamente, sem identificar-se, vestida com simplicidade, sem os aparatos de uma rainha, mas aquela mãe de seu filho enfermo, bem que poderia fazer uma “humilde” visita ao profeta de Yaweh, pois Ele, o Senhor, indiscutivelmente, seria a única pessoa que poderia restaurar a saúde naquela sua casa conturbada.

Dito e feito.   Ela, como a mãe do jovem alvo de uma grave situação dentro da casa real, foi a Siló, à casa de Aías, levando a ele de presente algumas poucas e pobres provisões, a fim de não despertar nenhuma suspeita sobre sua identidade.

Aías, já velho, estava acometido de um problema em sua visão: não enxergava mais, estava cego, mas não lhe tinham sido vedadas as visões e as revelações do Senhor, que o comissionara como Seu profeta.

A mulher de Jeroboão chega, pois, à casa de Aías.  Encontra a porta aberta, e timidamente vai ensaiando fazer sua entrada à porta, sem ser anunciada.

O profeta ouve os seus passos, e convida-a para entrar, chamando-a pelo seu status: “mulher de Jeroboão”!   Como ele sabia quem era ela?   Ele, de fato, não o poderia saber, mas Aquele que tudo sabe lho revelou, e ainda lhe pergunta por que razão se disfarçava daquele modo.

A mulher, desconcertada, não tem outra opção senão ir adentrando ao recinto, e, achegando-se para mais perto,  logo pára e percebe que o homem de Deus está cego – ficou intuitivo que o Senhor Yaweh foi quem a estava expondo aos seus olhos espirituais.

Sim, senhores!  Temos olhos físicos, que podem ver tudo quanto nos é facultado ao nível da matéria, mas temos também olhos, ouvidos e sentidos espirituais que podem ser usados por vermos, ouvirmos e sentirmos aquilo que Deus determina a nos revelar; aquilo que, fugindo ao mundo material, está claro como a luz na esfera espiritual.   Aías não podia nada ver com seus olhos da carne, mas Deus lho havia revelado ao seu espírito acerca daquela visita insólita, e já o havia orientado sobre o que falar àquela mulher.

As novas não eram nada boas.   O Senhor envia um recado a Jeroboão, para que sua mulher, uma vez feita de intermediária, o entregasse prontamente.

Jeroboão fora feito rei de dez tribos de Israel, o que lhe fora concedido pela mão de Yaweh, e profetizado pelo próprio Aías.   O Senhor então cobra do rei que lhe fora dada uma oportunidade sem par, na qual ele não correspondeu à expectativa.   Jeroboão não fora um rei correto e piedoso como Davi; aliás, seu comportamento veio a ser pior do que fora o de todos os outros reis que vieram antes dele, principalmente no que diz respeito à idolatria.

Um mau destino estava sendo preparado para recair sobre a família de Jeroboão.   O seu filho enfermo não sararia, e morreria assim que a mulher voltasse à sua cidade, a Tirza, mas isso ainda não era tudo.   Embora o jovem viesse a óbito, aquele seria o único membro da casa real que desceria em paz à sua sepultura, por haver o mesmo achado graça aos olhos do Senhor ( !!! ), e o restante seria destruído por um outro rei.   Além disso, chegaria o dia em que todo o Israel Norte seria invadido e espalhado por terras de estrangeiros ao norte do país, de modo a desfazer-se a nação, porque esse pecado já havia contagiado as gerações seguintes.

 

A IDOLATRIA DE ROBOÃO:

Nesse mesmo capítulo 14 do Iº livro dos Reis, a Bíblia nos relata que algo que só nos leva a concluir que houve uma contaminação do pecado de Jeroboão, a qual veio a atingir também o palácio real de Judá.   Aliás, essa epidemia do pecado já havia sido disparada por Salomão, antes de morrer.

Parecia até mesmo uma forma desses dois reis, Roboão e Jeroboão, disputarem quem conseguiria arrebanhar mais súditos para seu reino, atraindo aos rebeldes e apóstatas para as suas divisas.  Malograda concepção.

Enquanto Jeroboão institucionalizava a idolatria em Israel Norte, traindo ao Deus Yaweh, Roboão também fez o que atraía a ira do Senhor sobre si mesmo e seu povo.   Seguindo ao mau exemplo de Salomão, Roboão também abriu o caminho para que a população seguisse os seus passos – e assim, Judá ergueu altares idólatras nos altos de colinas, e fizeram colunas e postes sagrados sobre todo monte e debaixo de toda árvore frondosa.

Se tudo isso fez Roboão no intuito de aumentar a população de seu reino, sua decisão foi algo que precipitou diametralmente contra aquilo que estava pretendendo inicialmente.

Na verdade, em tendo sido deflagrada a idolatria em Israel Norte, os levitas e muitos do povo que eram fieis a Yaweh migraram do norte para o sul da terra, a fim de não serem marcados e perseguidos pelo povo nortista que apostatara, pois no começo do reinado de Roboão (II Crônicas 11:13-17), em seus três primeiros anos, ainda havia fidelidade ao Senhor, mas depois disso, infelizmente, as coisas mudaram…

Assim procedeu Roboão, e assim o seguiu o povo de Judá após ele.   Foi uma péssima escolha.   Achava ele que estava no caminho mais que acertado, quando então percebeu que é um pecado grave o que fez, e isto teve consequências humilhantes para si e para seu reinado.   A mão do Senhor, uma vez entristecido o Espírito de Yaweh, começou a afastar-se e a deixar de proteger ao reino de Judá.

Já no quinto ano do reinado de Roboão, Sisaque, o rei do Egito,  entrou na terra de Judá e invadiu Jerusalém.   Isto foi uma sucumbência que teve origem na queda espiritual daquele reino outrora fiel a Deus.

Sisaque conseguiu reunir exércitos de outras nações que trouxe contra Judá: os líbios, os suquitas e os etíopes que fizeram aliança consigo.   A multidão que acompanhava o faraó era incontável.   Somente em carros de guerra, havia mil e duzentos;  cavaleiros eram sessenta mil; sua infantaria era inumerável.

Muito embora Roboão tivesse já fortalecido as cidades do interior de Judá com escudos e lanças, e colocado seus próprios filhos em lugares estratégicos, foi inevitável o avanço daquela confederação.  As cidades fortes de Judá foram caindo umas após outras nas mãos daqueles egípcios.

E lá vinham eles com firme direção, rumo a Jerusalém.   Roboão logo convocou os líderes de Judá que puderam estar em Jerusalém, a fim de discutir o que fazer diante de tão grande desafio que tinham à sua frente.   A discussão iminente prometia ser acalorada, mas por mais que pudessem elevar a voz, estavam todos certos de que sua derrota já parecia ter sido decretada.  Um tom de nostalgia, misturada com um certo desespero então abateu aos participantes daquela reunião, desde o seu início.

Foi quando então um profeta consagrado de Yaweh, chamado Semaías, lhes entregou a palavra que cabia para aquela hora, um importante recado procedente do Trono do Céu:

“ – Vós me abandonastes, por isso vos entreguei na mão de Sisaque”…

Foi um afastamento infeliz.  O Senhor promete nunca nos abandonar, mas se O deixarmos, Ele também nos deixará entregue à nossa própria sorte.   Um erro muito grande, indesculpável, e já estava feito.

Os anciãos e o rei, ouvindo aquela profecia, concordaram entre si que a balança da justiça estava propendendo para o lado do Senhor Yaweh.   Eles O haviam abandonado, e o que estava acontecendo não era nada mais que uma sequência de acontecimentos desencadeada por suas falhas e ofensas a Quem mais poder tinha para os defender.  Disseram eles:  “ O Senhor é justo!”  Eles se viram apanhados na falta, não tinham desculpas a apresentar, e se humilharam.

Tendo eles chegado a esta conclusão, o profeta Semaías logo então lhes entrega outra palavra dada pelo Deus de Israel:  a Sua ira não seria mais derramada sobre Jerusalém através de Sisaque.   Judá seria poupada como reino, mas teriam que se submeter ao rei do Egito, a fim de saberem qual a diferença entre servir a Yaweh, e aos homens.

Roboão faz um acordo com Sisaque, e se torna seu tributário, oferecendo as riquezas de que Judá dispunha na ocasião.   Os egípcios então voltam para sua terra com seus carros recheados com o ouro de Jerusalém.

Antes disso, quando o rei entrava na Casa do Senhor, ele era escoltado por soldados que desfilavam com escudos de ouro;  como Sisaque, na invasão, tivesse levado embora esses escudos e os tesouros do templo e do palácio real, Roboão ordenou que se fizessem escudos de bronze para as ocasiões em que a guarda tinha que escoltá-lo daí em diante.

O ouro lhes era o metal mais nobre, o mais caro e o mais rico.  Muito embora não fosse o mais adequado revestir  com ouro os escudos destinados a um combate, por causa da sua consistência mais macia que a do cobre, do ferro, e de outros metais, os desfiles com os escudos de ouro traziam um brilho que denotava a grandeza que o Senhor havia concedido a Judá, desde os áureos tempos de Salomão… grandeza esta que, depois da invasão de Sisaque, estava irremediavelmente perdida.   O pecado foi que a detonou, e os príncipes de Judá, e o rei, juntamente o reconheceram.  É assim que acontecem as coisas.  Examinem-se os anais da história, e ver-se-á que, onde permaneceu firme a fé e a fidelidade ao Senhor, a prosperidade,  a paz e a segurança foram derramadas sobre o povo de Deus que assim procedeu – e vice-versa!  Onde houve abandono a essas virtudes, houve declínio da paz, da segurança e da prosperidade no meio do povo chamado para ser propriedade exclusiva do único Deus Todo-Podoroso.

Mas alegrem-se!   Hoje, para nossa ventura, ainda é tempo de buscar a Deus.   Ainda estamos na era da Graça do nosso Senhor Jesus, o Cristo.   Ainda temos tempo para nos arrependermos de toda negligência, de todo menosprezo às palavras de Deus, e de todo tipo de pecado.

O amor de Deus nos enviou o Seu próprio Filho Jesus para nos resgatar das garras de todo vício, e nos trazer aos caminhos abençoadores das virtudes dAquele que nos chamou para sairmos das trevas e despertarmos para a Sua Luz.

Saibamos discernir o tempo e a oportunidade que temos ainda, sabendo que isto é por enquanto.   Em algum dado momento do futuro que está à nossa frente, essa graciosa oportunidade fechará as portas, e então virão os tempos dos juízos de Deus.

Aproveitemos com alegria esta ocasião em que os portões do céu estão abertos.   Jesus nos convida gentilmente, com Seus braços estendidos para nós, e nos diz: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim”.  Não percamos este ensejo!   Seja hoje o dia da nossa salvação para todo o restante da eternidade.

Vamos agora mesmo a Jesus!  O grande autor e consumador da nossa fé!   Dediquemos, acima de tudo, a Ele todo o nosso coração, a nossa vida, a nossa força e o nosso louvor!   Há uma grande recompensa que nos espera através dEle, e que somente Ele nos poderá revelar, no devido tempo.


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