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II CRÔNICAS -IV – LOUCURAS HERÓICAS

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diciembre 12, 2018 by Bortolato

Parece que os herois foram aqueles que tiveram que usar de uma certa dose de loucura para lograr êxito na tarefa de procurarem alcançar aquilo que se propuseram a fazer.

Eles também podem ser definidos como aqueles que visualizaram uma brecha de possibiidade em situações que ninguém mais via senão a impossibilidade.

Ou talvez foram aqueles que arriscaram fazer algo que outros não arriscariam, calculando os riscos, mas os herois jogaram tudo em uma cartada, enquanto outros achavam que eles estavam blefando, colocando em risco até a própria vida.

Quando falamos em guerras, o que nos chama a atenção não são os feitos já esperados de todos, mas sim, os impossíveis que foram superados. Recordes foram quebrados, e conceitos antigos foram repentinamente mudados, porque alguém ousou apostar alto em um lance.

Então, aquilo que era o mais esperado, como o muito provável, de repente falhou, e o que se deu foi exatamente o contrário, contrariando todas as expectativas. E o mundo todo ficou pasmo.

Não é preciso dizer que isto acontece às vezes. Não é comum, e quando acontece, deixa os expectadores de boca aberta.

Exemplo disso foi a vida de Davi, o judeu belemita. Ele não visava a obter fama, mas sim, a bênção do Senhor sobre o seu povo, Israel.

Quando Davi deparou-se com um gigantesco oponente, Golias, o qual esbanjava seu currículo militar e arrogantemente desafiava a qualquer um que fosse doido o suficiente para enfrentá-lo no corpo-a-corpo, face a face, o jovem corajoso não era muito experiente em combates, mas dentro de seu espírito o Espírito do Senhor o impeliu a aceitar aquele confronto que se desenhava como uma verdadeira loucura, um suicídio.

Os filisteus observaram o infante Davi, vindo sem armadura, sem espada e sem um lança ao encontro de Golias, e esfregavam as mãos, ansiosos para verem mais um sangue hebreu correr, embora um pouco admirados ao verem a valentia daquele que nem aparência de guerreiro chegava a ostentar. Contavam com a sua morte certa, estraçalhado pela espada de Golias. Alguns deles diziam: – “saia da frente, moleque paspalho, você quer morrer? Então morra!” – e blasfemavam das mais diversas formas.

Mas o que foi que aconteceu? Davi apenas se armou de uma funda e cinco pedras lisas, colhidas do ribeiro.

Afrontado pela palavra do filisteu, que o amaldiçoou pelos seus deuses, o rapaz ruivo mostrou estranha calma e tenacidade diante do perigo iminente, afirmando que vinha em o nome do Senhor dos Exércitos de Israel, o Qual entregaria aquela luta nas suas mãos, e a batalha nas mãos de seu povo – e foi em frente, à luta.

Como foi memorável aquele dia!

Diante dos olhos incrédulos de todo exército filisteu, Davi matou Golias em apenas dois lances: uma pedrada fatal e um golpe de espada decepando a cabeça do gigante.

Aquela sua loucura deu certo, e ele conseguiu virar o jogo que o gigante estava impondo diariamente naquela guerra, durante quarenta dias de desafios. Um brado de vitória ecoou em unísono das linhas de Israel, e eles venceram a batalha, para a glória do Deus de Israel e vergonha dos que afrontam ao Seu povo.

Depois disso, ao seu redor, Davi atraiu um grupo de homens valentes como ele, contagiados pelos seus feitos, e imbuídos de força e coragem que somente Deus pode dar aos Seus.

Perseguido por Saul, não teve outra alternativa senão cercar-se de homens de fé e ousadia, coisas que ele difundia, e usar de muita prudência para escapar da morte. Mesmo clandestino, chegou a juntar seiscentos homens a segui-lo, mesmo sabendo-se que o rei Saul queria a sua cabeça e a de todos os que quisessem acompanhar.

Saul não reuniu os méritos suficientes para matá-lo, pois o Senhor preservava a vida de Davi, e em certo dia, perto do ano 1.003 A.C., o rei benjamita é quem morreu primeiro.

Veja-se como Deus usa os acontecimentos, das mais diversas formas. Logo após a morte de Saul, Davi foi aclamado rei na cidade de Hebrom, e sete anos depois, sobre todo o Israel. Como diz o velho adágio, rei morto, rei posto.

Os valentes seguidores de Davi se multiplicaram cada vez mais. II Crônicas, capítulo onze os expõe ao nosso conhecimento.

Nem todos eram da família ou do clã de Davi, portanto não tinham sangue real, e isto denota que, muito embora tenham-se portado incrivelmente eficientes, incrivelmente valentes e com inquebrantável performance, não estavam tomados pela ambição de usurpar o trono real – muito pelo contrário, eles lutavam pela glória de Deus manifesta entre Seu povo, e por tabela, paralelamente também defendiam o cetro de Davi com todo o seu denodo. Afinal, Davi foi ungido porque foi escolhido pelo próprio Deus…

Eles não poderiam ser vencedores diante dos desafios que tiveram de enfrentar, falando-se sob o aspecto restritamente humano. O que fez diferença foi que eles receberam o Espírito de Deus, que deles tomou posse e os fez desbancar a prepotência de seus adversários. Isto sim, fez deslumbrar os seus correligionários que assistiram com muita admiração e espanto a obra que se realizara por meio de suas mãos.

Eles arriscaram suas vidas, não se importando com o perigo e a onda massacrante de inimigos que os assaltaram, porque tinham uma certeza entusiasmadora de que o Senhor dos Exércitos os cobriria com a Sua proteção. Foram em frente quando muitos já os haviam abandonado à própria sorte, mas depois que todos puderam ver o prodígio realizado, voltaram para participarem dessa glória conquistada pelos invencíveis de Deus.

Eles viveram em uma época em que não havia perdão para fraquezas. Muitos que se julgavam fortes faziam questão de mostrar sua força e poderes, pisando e abatendo a quem quisesse opor-se-lhes no caminho. Guerra é guerra, e quando uma batalha explodia, a ordem era matar ou morrer. Isto era de todos esperado, e aceito como parte de um jogo macabro que não custava muito para surgir de repente, do nada, diante deles como um fantasma assustador. Chorava menos quem podia mais.

Quem foram esses herois? Uma lista se desenvolveu, revelando quem foram esses valentes de Davi. Cremos que os feitos valorosos não foram todos lembrados pelas Escrituras, o que não desmerece os nomes omitidos, pois todos terão suas recompensas diante de Deus. Mas vamos aos principais mencionados.

I Crônicas 11:11 fala de um tal Jasobeão. II Samuel 23:8 o chama de Josebe-Bassebete.

Este foi um dos primeiros guerreiros de Davi, filho de Zabdiel, hacmonita, intitulado de “o principal dos trinta”, ou pelo menos foi aquele que reuniu maior fama e respeito entre os seus companheiros.

Por circunstâncias incógnitas fez com que abandonasse as fileiras de Saul, e uniu-se a Davi em Ziclague. Diríamos que, de qualquer maneira, foi por providência divina. Um grande soldado, que junto a Davi pôde receber não somente a influência da fé que este lhe transmitia e inspirava, como também recebeu a oportunidade de que precisava para, forjado nas batalhas ao lado dos judeus perseguidos por Saul, desenvolver a capacidade de vencer também pelo poder espiritual de uma fé constante e destemida.

Davi mostrou sua fé de tal modo que isto atraiu seguidores, e Jasobeão foi um desses.

Em I Crônicas 11:11 lemos que o mesmo brandiu sua lança contra nada menos que trezentos, os quais foram feridos em um só combate.

O autor de I Samuel, capitulo 23, afirma que, de certa feita logrou êxito em eliminar oitocentos inimigos, o que fica implícito que foi em uma outra ocasião. Rabinos são concordes que em duas feitas ocorreram os feitos de ferir a 300 e a 800. Realmente, este homem era terrivelmente hábil com sua lança, e reputamos a sua sorte ao sair vivo nesses momentos como intervenções divinas.

Sem dúvida, foram muitas as guerras que enfrentou, e cada uma delas se tornava uma oportunidade para demonstrar que ele era uma verdadeira máquina de matar.

Apesar de ter sido um matador como nenhum outro, seus mais fabulosos feitos ainda não foram mais espetaculares do que o de Sangar, que em c. de 1350 A.C. feriu a seiscentos com uma agulhada de bois (Juízes 3:31), e o de Sansão, c. de 1100 A.C. matou mil tendo apenas uma queixada de jumento em sua mão.

O que vale como lição nesta história é que, para o Senhor Deus dos Exércitos, numerosos inimigos não são decisivos para definir batalhas, basta dizer que apenas um único anjo foi o suficiente para acabar com 185 mil assírios de Senaqueribe, em c. 701 A.C. ( II Crônicas, capítulo 32)

Ah, esses homens fortes, guerreiros invencíveis! Muitos foram os que tombaram, mas sobre esses valentes de Davi, nunca se ouviu falar senão de seus inacreditáveis feitos. Incríveis para os homens, mas para Deus , todas as coisas são possíveis (Lucas 1:37).

– Um segundo soldado campeão de guerras foi Eleazar, filho de Dodô.

I Crônicas 11:12-13 fala sobre ele, e também II Samuel 23:9-10.

Sua tenacidade, habilidade e força, adicionadas à sua fé resultaram em um prodígio, do qual outros desacreditaram. Sem se deixar abater pelo fato de estar por vezes sozinho contra centenas de filisteus, um por um, aos poucos, pela graça de Deus, derrotou a todos quantos insistiram em enfrentá-lo.

Em certa ocasião, ao que parece, apenas Davi se manteve ao seu lado. Os filisteus estavam entrando em Pas-Damin para tomarem um campo cheio de cevada. Muitos homens de Davi procuraram retirar-se estrategicamente, mas Eleazar foi lutando, lutando, e lutando tanto, que sua mão ficou apegada à sua espada. O desgastante combate foi-lhe um desafio ao qual não se negou a enfrentar, enquanto os seus nervos se iam retesando em sua mão, de forma que não conseguiu, de imediato, após a vitória, largar de sua espada. Foi formidável. Os filisteus então se deram por vencidos, e tiveram que retirar-se, antes que o número de seus mortos ficasse maior ainda. O povo voltou depois apenas para recolher os despojos. Isto ocorreu por cerca do ano 1.000 A.C.

– Um terceiro homem foi digno de nota, dentro do exército de Davi. Seu nome era Sama, filho de Agé, que I Crônicas não o menciona, mas deixa implícito que ele fazia parte do trio dos maiores guerreiros do rei judeu.

Em II Samuel 23:11-12 vemos que, assim como Eleazar fez em um campo de cevada, Sama o fez em um campo de lentilhas. Fincou seus pés ali, não arredou, e o Senhor o fez vencer os filisteus.

Estes três homens foram maravilhosos em seus feitos, e ficaram mais famosos do que outros até mais nobres do que eles. Eram brilhantes e humildes, que apenas tinham o alvo de servir a Deus a ao rei Davi, na posição que melhor lhes coubesse. Eram do tipo de Sansão, que lutava bravamente com toda força e habilidade, com a diferença de que tinham entre si o espírito de equipe, dentro da organização que Davi formou.

Estes três chegaram a irromper, invadindo uma guarnição dos filisteus junto à entrada de Belém, cidade natal de Davi, apenas para tirarem água do poço que ali se localizava, e levaram-na para a caverna de Adulão, onde estavam refugiados. Davi negou-se a beber daquela água, porque, embora a incursão dos três tivesse tido um perfeito e admirável performance, e um feliz resultado, foi também algo extremamente perigoso, e ele não queria incentivar tais atos de bravura que não fossem absolutamente necessários.

N – Dentro da lista dos magníficos ainda havia menção de trinta homens, que nem sempre tiveram seus feitos lembrados, com exceção de alguns que seguem abaixo:

Abisai, filho de Zeruia, irmão de Joabe, sobrinho de Davi. Este chegou a encabeçar os trinta. De certa feita, usou de sua lança contra trezentos, e os feriu. Era um valente muito bem sucedido. Quando Davi se viu cansado no meio de uma batalha contra os filisteus, um gigante chamado Isbi-Benobe viu uma boa oportunidade de matar ao rei de Israel, e partiu para alcançar este seu objetivo, mas Abisai o percebeu, acudiu e pôs-se no meio da luta e, ferindo o filisteu, o matou.

Benaia, filho de Joiada, também teve um currículo cheio de glórias as mais incríveis. Feriu dois herois de Moabe, desceu em uma cova no inverno e ali matou um leão, e matou também um egípcio cuja estatura media de 2,20 a 2,50 metros. O egípcio estava armado de um enorme lança, e Benaia, apenas com um cajado, tomou-lhe a lança e o matou. Este valoroso guerreiro foi feito chefe da guarda pessoal de Davi e, mais tarde, do exército de Salomão.

O exército de Davi foi chefiado por Joabe, e abaixo dele vinham os três mais famosos, de um lado, e outros três mais nobres, de outro, que se destacavam acima dos trinta.

Poderíamos citar nome por nome daqueles trinta, mas nos detemos somente acerca dos nomes destes poucos, que nos levam a meditar sobre as maravilhas que o Senhor fez por amor a um povo que se deixou chamar pelo Seu nome, o povo do Senhor Yaweh.

Vale, pois, frisar que estes eram verdadeiros patriotas, corajosos e que conscientemente sabiam ser Davi um rei segundo o coração de Deus. Isto lhes dava uma força admirável, pois que eles sentiam-se usados para, na prática, servir simultaneamente a dois reis: Um no Céu, regendo sobre todas as coisas, e outro na Terra, sobre a Eretz Israel.

Seu desempenho tão fantasticamente vitorioso nos faz inspirados para servir a Deus da mesma maneira – como bons soldados de Cristo, que se submetem inteiramente debaixo das ordens do Grande General, o Senhor dos Exércitos, confiando plenamente em Seu governo.

Esta fidelidade total a Davi, que era apenas um homem de Deus que se submeteu a Ele e foi colocado no trono físico de Israel, nos leva a concluir que estamos diante de uma tipologia.

Davi, por sua constante submissão a Deus mesmo tendo sido feito rei em Israel, faz o tipo de Cristo, que há de reinar em Jerusalém um dia, cumprindo a vontade do Pai que está no Céu, inteiramente submisso a Ele.

A Palavra de Deus é clara em afirmar que Jesus é o Rei dos Reis, e Senhor dos Senhores (Salmo 45:3-6 e Apocalipse 19:11-15), e Ele irá reinar sobre todos os povos, eternamente e o Seu reino jamais será destruído (Daniel 7:13-14).

Para estender tal felicidade aos Seus fieis soldados, estes governarão com Cristo, ao Seu lado, como seus co-regentes (Daniel 7:18,21,22).

O que nos cabe, pois, na atual conjuntura? Que sejamos corajosos, esforçados, sabios e prudentes batalhadores da causa do Senhor, como foram os valentes de Davi, que não estimaram suas vidas acima dos valores do Reino de Deus. Dispuseram-se a enfrentar os inimigos do povo santo cara a cara, sem temor, preparados, prontos para a guerra, atentos às circusntâncias do bom combate, manejando habilmente a Espada do Espírito, a Palavra de Deus.

As armas que o Senhor nos tem dado nestes dias estão listadas em Efésios 6:10-20: a salvação, a fé, a Palavra de Deus, a Sua justiça lastreada sobre o magnífico sangue de Jesus Cristo, e a disposição para a proclamação do Evangelho da paz.

Assim, oferecemos paz e a liberdade – a paz e a liberdade em Cristo, para um mundo perverso e corrompido, que se deixou prender debaixo do engano de Satanás.

Oferecemos libertação aos cativos, boas novas de alegria, alimento para a alma cansada e sobrecarregada; alívio para as dores e tormentos do coração.

Somos guerreiros de Cristo, apresentamos nosso Mestre ao mundo. Trazemos no corpo as marcas do Senhor Jesus. Ninguém nos moleste o nos queira obstacular; que se abram as alas e as portas, pois anunciamos que o Rei da Glória está e vem conosco, e passará por onde passarmos.

Deem-Lhe toda a glória, o louvor e as honras devidas à Sua Majestade: Jesus, o Filho de Deus!

Digam todos: – Ora, vem, Senhor Jesus!


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