RSS Feed

JÓ – VIII – QUANDO PREDADORES ACUAM UMA PRESA

Comentarios desactivados en JÓ – VIII – QUANDO PREDADORES ACUAM UMA PRESA

julio 12, 2020 by Bortolato

Jó capítulos 15 a 17

Não é preciso viajar muito para se testemunhar alguns flagrantes do mundo natural. Alguns deles por sinal são muito chocantes para quem não está acostumado a ver cenas violentas. A mídia tem-nos mostrado isso com muitos detalhes.

Um dos animais que são mais temidos pelo homem na savanas da África é o búfalo. Uma fortíssima espécie. Se estão frente a frete com um leão, o felino só tem que procurar escapar de seus chifres, e bate em retirada. Se em grupo, e atacados por leões, esse encontro é feroz, podendo haver perdas de ambos os lado, pois os búfalos são animais muito agressivos e dos mais perigosos, principalmente quando em defesa dos seus pares.

Esses búfalos, contudo, quando chegam a ficar velhos ou doentes, acabam isolando-se do restante da manada, e isso não é bom para ele; na verdade, acabará sendo-lhe fatal.

É quando achega-se a ele um grupo de leões. Ele tenta resguardar-se, procurando sempre ficar cara a cara com seus predadores, mas como é cercado, fica girando em volta de si mesmo, de um lado para o outro, desgastando-se até ficar cansado ou titubear um pouco, e então um leão, ou mesmo um leoa o ataca por detrás, e aí começa a ficar bem mais difícil a sua situação. Ele se vira rápido, escoiceia para fazer cair o atacante, e uma e outra vez consegue repeli-lo, mas o cerco continua e vai lhe apertando. Embora o búfalo lute bravamente, em dado momento um leão sobe-lhe às costas, fincando-lhe as garras no seu couro, e daí vem outro que também o ataca pelos flancos, e, sentindo-se agarrado, sem saber o que fazer, vem-lhe outro que consegue fazê-lo arrear as patas traseiras. Ele tentou resistir em pé, mas aos poucos foi perdendo o equilíbrio, e o chão estava à sua espera. Metade da luta então já está definida, e quando o empurram totalmente ao solo, vem-lhe um outro que avança e logra dar-lhe um mordida que abocanha o seu pescoço, o que é imitado por outro leão; e estes apertam-lhe a garganta, sufocando sua respiração.

O búfalo é forte, mas não consegue dominar o bando que o tomou de assalto. Ele chega em um ponto em que não suporta mais a falta de ar, e era uma vez um valente búfalo, que morreu para dar a sua carne como comida aos leões.

Um verdadeiro banquete de carne crua, não passada pelas brasas de um churrasqueiro, se inicia, sem se importarem em colocarem tempero, ou assarem. Do jeito que morreu o animal, os leões começam a devorá-lo. Eles comem com muita vontade, mas mal conseguem saciar a sua fome, e um bando de hienas, bem maior do que o grupo de leões, vêm ao local para reclamar a posse da refeição.

Os leões esboçam uma reação, mas não conseguem dominar o número de hienas que os atacam para roubar-lhes a caça, e acabam fugindo, deixando a carcaça para aquele novo grupo que toma a sua parte junto ao que restou do banquete dos felinos, que ficou no chão.

Enquanto as hienas, de posse da carcaça, brigam entre si pela primazia em serem servidas, as menos favorecidas na sua hierarquia social já percebem que estão acompanhadas pelos chacais que ficam à espera de uma brecha para avançarem e levarem um naco de carne – se é que puderem levá-lo embora dali em uma disparada frenética, perseguido por uma ou mais das hienas.

Depois que os leões, as hienas e os chacais puderam comer o quanto puderam, ainda chegarão dos ares os abutres e os corvos para rasparem os ossos que sobraram, chafurdando sob a pele que já não revestia mais aquele volume polpudo de carne natural do animal saudável que foi abatido.

Sobraram então os ossos, mas nem isso é poupado. Abutres-barbudos, também chamados de quebra-ossos, se achegam, e tomam dos grandes ossos em suas garras, levantam voo bem alto, até chegarem sobre montanhas de pedra, e ali soltam aqueles fortes ossos que caem e se despedaçam ao chocarem-se contra as rochas; e então essas aves descem para engolir pedaços que se partiram. Os corvos os seguem, esperando ainda levar algum petisco para si, furtiva e oportunamente.

Ao descrevermos esse incidente que acontece na natureza, coisa muito comum no reino animal, ficamos com pena do búfalo, pensando que talvez ele poderia ter achado algum lugar mais tranquilo para ele poder envelhecer sossegado, sem ter que se tornar em uma vítima para dar a sua carne aos selvagens da savana, mas… neste mundo onde penetrou o pecado não é bem assim que acontece.

Por incrível que pareça, os homens, a mais importante parte da Criação de Deus, criados à Sua imagem e semelhança, movidos pelo pecado original, muitas vezes fazem um papel não muito diferentes do que o desses animais, cujo comportamento não tem dó e nem piedade para com o seu próximo.

Há variantes as mais diversas dentro desse processo hediondo, mas escolhemos comentar um caso ocorrido há cerca de quatro mil anos atrás, ou mais remoto ainda. Aonde fomos achar isso? Nas páginas da Bíblia Sagrada.

Contemplamos então os capítulos 15 a 17 do livro de Jó, e pudemos achar um fato pitoresco, mas que traz alguns traços de semelhança com o abate do búfalo.

Um próspero homem na terra de Uz, norte da Arábia, que se destacava diante dos outros pelo seu estrondoso sucesso e felicidade que vinha tendo, mas repentinamente sofre vários reveses na vida, sendo vitimado por causa de uma mente diabólica que orquestrou tudo para desferir-lhe impiedosos ataques, usando de diferentes modalidades de infortúnios, ocasionando uma série de acontecimentos terríveis, ao que tudo indica, movido de profundas malícia e inveja.

Primeiro, vieram os sabeus, e levaram os bois e jumentas, matando aos servos de Jó. Depois o fogo carbonizou as suas ovelhas e os servos que as apascentavam. Depois vieram os caldeus em bandos e roubaram-lhe os camelos. Em todos esses acontecimentos sequenciais, que lhe chegaram ao conhecimento quase que concomitantemente, quase nenhum servo de Jó escapara vivo. Então vem um outro correndo, esbaforido, para lhe dizer que um vento impetuoso bateu sobre a casa onde estavam seus dez filhos, matando-os fulminantemente.

Isto já era o bastante par acabar com a vida de um homem outrora rico, próspero e feliz, patriarca de uma família invejável, e então veio Satanás pessoalmente, sem intermediários deste mundo físico, para o ferir com uma rara, dolorosa e purulenta enfermidade dermatológica que o alcançou dos pés à cabeça, fazendo-o definhar dia após dia, exalando mau cheiro e parecendo ensejar o fim do pobre homem perseguido pelo príncipe das trevas..

Quando parecia que os ataques do inferno teriam-se acabado, aí apareceram-lhe três amigos. Amigos que não perceberam que foram enviados pelo inimigo, os quais colocaram Jó em uma roda viva de homens acusadores e soberbos, que levantaram várias calúnias hipotéticas contra este servo do Senhor, em uma persistente finalidade de tentarem justificar a Deus, condenando o pobre, aflito e ferido Jó.

Um homem que foi despojado pelos sabeus e caldeus, desfilhado por ventos satânicos, e por fim atacado por uma moléstia que o deixara emagrecido, como se tivesse apenas pele e ossos… então chegaram três “abutres-barbudos”, três pseudo amigos para atacarem aquele que ainda tinha ossos debaixo de sua pele perfurada pela praga que o atingiu, como que exigindo a sua parte no despojo que restara.

Debateram com Jó, acusando-o de culpas sem nenhuma prova, mas foram rechaçados os seus argumentos pelo homem oprimido pelas provações, em um primeiro ciclo do debate.

Ainda não satisfeitos com o resultado daquela troca de ideias, eles teimam, e o confronto continua, iniciando um novo ciclo de troca de palavras. Parecia até um debate político, com direito a réplica e a tréplica. Era preciso ter muita paciência para suportar a contumácia dos acusadores, que não se davam por vencidos.

Foi uma série de ataques covardes, sem base real naquilo que diziam, mas insistiam, continuando a atormentar um homem já severamente atormentado. Vieram em nome de uma laço afetivo de amizade, fazendo uso de uma intimidade que tinham, para assolar mais ainda àquele que sofria horrivelmente.

Elifaz, aquele que começou a levantar uma bandeira de sábio, experiente, bom observador dos fatos da vida, então decide abrir uma nova fase, desferindo duras palavras contra o amigo Jó.

Elifaz havia iniciado sua fala anteriormente em tom de argumentação , mas agora mostra ter perdido aquele estilo diplomático, e perde a linha em tom não amistoso de discussão ferrenha. Assim, caiu a máscara de “polido” amigo.

O posicionamento dos amigos de Jó se plantou sobre uma plataforma teológica onde a segurança de alguém está em jamais se envolverem com qualquer tipo de iniquidade, ou maldade sistemática, e constante – e assim concluem que se alguém está muito aflito e pensando que a mão de Deus lhe pesou na vida, é porque se trata de um pecador impenitente que está sendo punido por Quem conhece o seu íntimo, sem ignorar nenhum subterfúgio onde o amigo possa se esconder.

Claro está que eles três não podiam entender aquela situação; para eles, uma série de desgraças tais como as que caíram sobre a cabeça de Jó, jamais aconteceriam a um homem justo, pois se assim fosse, eles mesmos estariam correndo alto perigo de sofrer tais desditas – e isto queriam negar freneticamente, como para defenderem-se a si mesmos. Que motivação errada…

Alguém já chegou a definir um teólogo como um homem cego, dentro de um quarto escuro, à procura de um gato preto que não se encontra ali, mas… que ele encontra!

Precisamos ter o cuidado de não procedermos assim pois um verdadeiro teólogo, que faz jus à sublime função de estudar a Pessoa e a obra Divina, aceita e aplica as revelações de Deus, com muita humildade e amor à Sua Palavra.

Este teólogo não deverá querer ser um “dono da verdade”, mas apenas alguém que investiga, estuda com honestidade, sempre colocando suas conclusões debaixo de uma oitiva que o capacite a voltar atrás quando percebe haver errado em algum ponto.

Os amigos de Jó realmente não se mostraram bons teólogos…

Tais e quais cegos em um quarto escuro, os amigos de Jó vão falando que acharam o gato preto, quando o tal bicho não se encontrava dentro do recinto.

Disparam setas para cá e para lá, vangloriando-se de serem detentores da luz da verdade, mas… o seu maior disparate que cometem é tentarem rebater as palavras do amigo ferido, ao afirmarem categoricamente que as palavras de Jó não têm nada a ver com a verdade, mas ficam bem longe disso. Tsk, tsk, tsk…

Em chegando a um certo ponto da discussão, Elifaz diz que a iniquidade é que tinha movido a boca de Jó; que este havia astutamente invertido as acusações recebidas, taxando aos seus amigos de fabricantes de mentiras (13:4, 7).

Isso incomodou Elifaz, que começa a tentar reverter outra vez o sentido direcional das palavras faladas, para retomar sua condição de acusador, e diz que aquilo que Jó lhes havia dito estaria acrescentando mais pecados à sua “ficha policial”, o que atrairia ainda mais juízos sobre a vida de quem já estava complicado em um lamentável estado (15:6).

Novamente Elifaz se escora sobre a tradição dos antigos, a qual reputa como fonte da sabedoria verdadeira, e que Jó estaria questionando-a, mesmo sendo bem mais jovem do que anciãos mais idosos do que seus pais.

A seguir, Elifaz faz uma descrição dos dias atormentados dos perversos, na qual, sem piedade, insere detalhes típicos das calamidades que aconteceram a Jó. Faltou apenas dizer: “não é isso o que acontece contigo, ó Jó?”, mas isto já estava subentendido.

Nessa sua descrição, Elifaz insinua que Jó teria sido um abominável, corrupto, que bebe a iniquidade como água – e ainda diz que ele estaria desprezando … as… suaves palavras que lhe dirigiam! Isto adquiriu a aparência de uma ironia tragicômica, uma brincadeira sem nenhuma graça.

Incrivelmente escandalizado, Elifaz ainda diz que Jó insolentemente se arremeteu contra Deus, desafiando ao seu Criador, de forma ao amigo ter-se tornado em um inimigo para o Altíssimo, quando estendera a mão contra um seu semelhante – e mais uma vez essa acusação não acrescentou nenhum fundamento factível. Um tribunal sério teria concluído que a “Promotoria Pública” dos amigos de Jó fora comprada por algum corrupto, de forma a comportar-se como se fossem loucos, que se basearam em coisas que não viram, em provas que não colheram, e nem puderam sustentá-las em um justo e limpo juízo.

Isso provocou mais ainda a indignação de Jó, que mais angustiado agora, devolve as ofensas, chamando aos amigos de “consoladores molestos”, e emenda essa queixa mencionando o fato de que, se ele mesmo, invertidas as suas posições, estivesse no lugar daqueles três, teria compaixão deles, e procuraria abandar-lhes a dor.

A dor de Jó era mais profunda do que se possa imaginar, e ele faz uma descrição tal do seu estado de saúde, que era realmente de impressionar. Doente, enfraquecido, emagrecido extremamente, ao ponto de seu rosto por à mostra os traços de sua caveira, caído em profunda depressão psicológica, ele constantemente se lembra de que sua família lhe foi cortada deste mundo, e isso só fazia com que homens lhe abrissem a boca com desprezo e impiedosamente.

Tal situação o fez pensar que Deus foi quem Se irou contra ele de maneira tão hostil, até feroz. Nessa tentativa de traçar um quadro descritivo, Jó diz sentir-se como que atacado por um leão que o agarra, derruba ao chão e olha-o com ódio feroz, ansioso por devorá-lo – e a esse cenário chocante, pasme-se, ele crê que Deus foi quem o feriu assim, revelando-Se a ele como uma fera destruidora.

Entretanto, de um modo até incoerente com este seu triste sentimento, Jó desprende uma faísca de fé abrigada em seu coração: ele crê ainda que tem Uma Testemunha no Céu, que certamente irá prestar depoimento em seu favor – o próprio Deus, advogando sua causa diante do próprio Deus!

Emocionado diante de amigos sarcásticos e estúpidos, impelido pela muita dor por que estava passando, lágrimas se desprendem de seus olhos e rolam abaixo. Jó então suplica que o Senhor aceite ser o seu Fiador. Esta figura se refere a uma pessoa que pagaria uma fiança perante a justiça que o agarrou e o prendeu; seria uma espécie de habbeas corpus concedida em uma liminar, na qual houvesse presunção de que o homem julgado poderia estar inocente, e portanto o seu caso mereceria uma prévia consideração que lhe preservasse os direitos que estavam sendo prejudicados de forma irremediável, antes que se consumasse de todo a injustiça, e nada mais pudesse ser feito.

Aí vemos que os raciocínios de Jó estavam misturando as coisas possíveis com as impossíveis neste mundo; ora vendo Deus como o seu predador e ao mesmo tempo pedindo-Lhe que Ele, o Senhor, o defendesse dos ataques que presumia terem sido desferidos pelo próprio Deus (16:10; 17:3) – mas os últimos ataques sofridos vieram da parte dos amigos que desdenhavam a sua dor, ignorando-a em favor de uma teologia seca, poluída, leviana e malfadada, que seria totalmente reprovada em um Tribunal digno e verdadeiro.

Chegamos a um ponto em que se denota um paradoxo não contraditório, o que realmente ocorre quando nos deparamos com dois fatores que movem o coração de Deus: a Sua justiça e a Sua misericórdia.

Embora estivesse doente e um tanto confuso diante de todo o contexto de sofrimento por que Jó passava, o que nos parece ser uma incoerência nos ansiosos pensamentos que em sua mente se debatiam ora de um lado, ora de outro, ora julgando que Deus se fizera seu terrível inimigo, ora lembrando-se de que ninguém seria mais justo do que o Senhor, de modo que Ele sim, é que poderia advogar a sua causa.

Poderiam julgar este paradoxo como fruto de um delírio provocado por um estado febril, mas considerando-se o fato à luz neotestamentária, encontramos um lampejo que nos leva à cruz onde Cristo foi morto em Jerusalém, por cerca do ano 29 D.C.

Deus é extremamente justo; não tem o culpado por inocente. Esta regra vale tanto para o Novo como para o Velho Testamento. Deus olhou do Céu até a Terra, e não encontrou um justo sequer. Nenhum. Todos se corromperam, e se tornaram inúteis (Salmos 14 e 53).

Sendo a morte o destino dos que pecaram, logo toda a humanidade estaria na condição de condenada, sem possibilidade de ser absolvida por seus próprios esforços meritórios. Daí então todos estarem sendo esperados pela morte eterna – eterna separação das bem-aventuranças divinas, o que significa um futuro infeliz, horrivelmente tenebroso.

MAS quando Jesus consentiu em ser crucificado, e no monte Calvário depôs a sua vida, Ele cumpriu a profecia de Isaías 53, que diz:

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.”

MAS Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”

Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; MAS o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.” (Is. 53:4-6)

Sim, um paradoxo não é necessariamente uma contradição, muitas vezes apenas traz um detalhe que nos soa estranho, insólito. Jó porém não se enganou. Deus é realmente justo ao extremo, e pune a cada pecado que homens cometem, e nenhum Lhe foge ao conhecimento. MAS ocorre que Ele mesmo é quem nos defende, paga a nossa fiança, e pode nos livrar de termos que nos submeter a um júri condenatório que o mundo e Satanás estão sempre pronto para nos infligir – tudo porque o Seu Filho, Jesus, pagou o preço não somente da fiança, mas também sofreu a pena cabível aos nossos pecados, assumindo-a para Si, a fim de nos livrar desta funesta.

Olhemos para dentro de nós. Nossas memórias nos acusam de pecados que temos cometido, e que clamam pela vingança do Senhor. Ah, quantas coisas das quais temos que nos arrepender, que nos torturam, fazendo-nos “viajar” por vezes, de tempos em tempos, a nos dizer que aqui, ali, além e acolá temos errado, e isso nos pesa aos nossos corações. Podemos até achar que somos justos, e que não somos tão pecadores ao ponto de termos que ouvir de Deus uma ordem para nos afastarmos dEle, mas porque praticamos por vezes a iniquidade, como escaparemos de um futuro incerto e desastroso, se não tivermos a certeza de que Ele nos acolherá, apesar de todos os pesares?…

Uma dica importante: Jesus é a Coluna Mestra que sustenta o nosso lugar junto a Deus. Ele é o Caminho, e não há nenhum outro, para lá chegarmos um dia.

Como irmos a Jesus? Ele já morreu na cruz…

Sim, Ele morreu, mas ressuscitou, e o Seu corpo não mais jaz na sepultura de José de Arimateia. Hoje Ele vive, está mais vivo do que nunca, e tem o poder de nos salvar, nas Suas mãos. Podemos ir a Ele em oração, pois que prometeu que onde estiverem dois ou mais reunidos em Seu nome, Ele ali estaria.

No Salmo 50:15 está escrita uma promessa de livramento que diz:

  • E invoca-me no dia da angústia; Eu te livrarei e tu me glorificarás”.

E também o Apóstolo S. Paulo escreveu:

  • Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Romanos 10:15)

Não temos mais o que esperar. Oremos a Deus, usando o nome de Jesus para ser o nosso Advogado perante o Pai; peçamos perdão dos nossos pecados, e também para que Ele nos limpe e purifique das nossas culpas. Anelemos viver junto a Jesus com todo o desejo de nossos corações.

E sigamo-Lo. Jesus é o Caminho; andemos com Ele. Peçamos também que Ele nos aceite para com Ele caminharmos. Nosso endereço passará a ser o Céu, eterna morada do Senhor e dos Seus.


Comentarios desactivados en JÓ – VIII – QUANDO PREDADORES ACUAM UMA PRESA

Sorry, comments are closed.

Asesorado por:
Asesoramiento Web

Comentarios recientes

    Archivos