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O APOCALIPSE – I – REVELATION

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enero 30, 2014 by Bortolato

Jesus vindo

A PROFECIA DE APOCALIPSE

 

                        Todos os que crêem em Deus anseiam por um dia em que cessarão as injustiças nesta terra.   Ao vermos os injustos se imporem e oprimirem os justos, nosso senso de justiça se desperta, e se levanta, e ansiamos muito pela chegada do grande dia em que a luz sobrepujará a tudo aquilo que permanecer em oculto, acobertando a operação das trevas e do erro, e pondo um fim a todo o mal.

                        O salmista (em Sl. 37; 66; 69; 77, etc.) é muito enfático quanto a isto.   Ele anseia pelo “dia da vingança” do Senhor.   Os Salmos imprecatórios, na verdade, um dia se cumprirão, pois que Deus mesmo estenderá a Sua mão contra os ímpios desta terra, e o Sumo Bem triunfará sobre o mal, o justo sobre os injustos.    Temos uma incontável lista de passagens bíblicas que denotam este fato – Salmo 3:7; 9:5; 9:17; 10:12; 11:6; 17:13; 31:17; 37:17-20; 68:2; 75:8; 92:7; 101:8; 104:35; 129:4; 145:20 e Isaías 57:21).

                        Isto nos leva à seguinte pergunta:

  • Quando o Senhor virá para julgar a causa do seu povo e colocar um termo final na trajetória dos ímpios e do mal?

    Esta pergunta é escatológica por excelência.

Certamente que não poderemos apontar uma data e uma certa hora.   Isto não está ao alcance de pessoas humanas e nem de anjos.    O Senhor Jesus mesmo disse que só o Pai sabe dessa matéria cronológica (Mat. 24:36).

Podemos saber, entretanto, das coisas que Jesus nos revelou, e a revelação mais segura, extensa e abrangente a nós enviada do céu já está escrita no Livro de Apocalipse.

O Livro de Apocalipse, contudo, está escrito sob certas circunstâncias e numa certa forma de linguagem que parecem encobrir o entendimento do texto, numa primeira análise, em geral.

Podemos até mesmo não compreender o livro de Apocalipse, mas temos que lê-lo porque Jesus ordenou que estas coisas fossem escritas para nós (Ap. 1:19; 22:16), e… dizem a nosso respeito!

 

 

SOBRE A LINGUAGEM FIGURADA:

 

 

TIPOS:

 

                        Há tipos e antítipos.   Adão é um tipo e Cristo o seu antítipo.   Eva foi um tipo da Igreja, a noiva de Cristo.    Os tipos geralmente não são perfeitos, e não se encaixam em todos os detalhes com o seu respectivo antítipo, mas servem como figura de linguagem para facilitar o entendimento ou enfatizar alguns pontos inerentes ao antítipo.

                        No caso, temos que considerar, dessa forma, que as sete igrejas da Ásia Menor são tipos das igrejas de todo o mundo, tal e quais estas têm surgido no desenrolar do cenário da história.   Convenhamos que, se algo teria que ter sido escrito a sete igrejas contemporâneas de João, e que aquilo deveria ser lido pela igreja do Senhor espalhada sobre toda a terra, logo, existem semelhanças destas com as igrejas de todas as épocas da história eclesiástica, e as advertências dirigidas aos tipos, o são também aos antítipos.

 

SÍMBOLOS:

 

 

                        Poucos são os símbolos do Livro de Apocalipse.   Os principais são:

  1. Os candeeiros e as estrelas (1:20)
  2. A mulher, o filho varão e o dragão (cap. 12).
  3. As duas bestas (cap 13)
  4. A mulher vestida de escarlata (cap. 17).

Note-se também que tais símbolos podem estar associados com expressões literais de linguagem, o que facilita ao entendimento.  Como exemplo, vejamos que o varão filho foi arrebatado para Deus e para Seu Trono.  O Filho varão é um símbolo, mas Deus e o Seu Trono não o são.

 

 

LINGUAGEM LITERAL:

 

                        A linguagem literal pode se referir tanto a coisas terrestres como a celestes.

                        Quando se tratam coisas celestes, temos que considerar que existem no céu coisas que jamais foram vistas na terra – e estas tiveram que ser explicadas com palavras terrenas, de homens que só experimentaram, viram e aprenderam a se exprimir com palavras próprias para designar coisas desta terra.  Daí termos de compreender que estas coisas, por fantásticas que sejam, são reais, e não símbolos!

                        Assim, quando João fala de cavaleiros, estes não são símbolos, porque o que ele via era um exército montado em meios de locomoção que ele não conhecia.   O que João tentava era dizer o que ele viu, da forma mais semelhante ao que ele tinha já visto na terra.    Compete a nós, quando lermos tais palavras, procurarmos compreender esta situação.

                        Desta maneira, alguns dos casos de interpretação literal nos parecem mais difíceis de se interpretar do que os casos de linguagem simbólica, pois com o passar do tempo, as palavras mudam de sentido, surgem novas palavras, são adicionadas ao nosso vocabulário vernacular por novas descobertas do mundo.     A evolução da ciência, e a revolução da informática são responsáveis por muitos desse tipo de ocorrência.

                        É sempre bom frisar que os sentidos das palavras da linguagem literal sofrem mudanças e variações, mas os símbolos permanecem sempre com o mesmo sentido.

 

 

REGRAS PARA INTERPRETAÇÃO:

 

 

                        A Hermenêutica em Apocalipse é especial, pois que é um livro especial.   Em muitos outros livros a interpretação a ser dada às palavras é quase sempre literal.   Quando, porém, lemos Apocalipse, as coisas mudam de figura.    A natureza do livro é 95% profética, e a sua profecia está, via de regra, sendo veiculada através de símbolos e linguagem figurada.

                        O livro teve, no seu escopo, a intenção de fortalecer crentes que estavam fraquejando na fé por causa da perseguição, e por causa de algumas heresias que corroíam a igreja da época.

                        De outro lado, é um livro que, pela dramaticidade de seus relatos, deve produzir o temor de Deus nos corações de pessoas que rejeitam a Cristo, dando-lhes o alerta e o ultimato – Jesus ou o Trono Branco no final dos tempos.    Isto significa dizer – Jesus ou um duro julgamento, seguido de um destino muito desfavorável, desagradável, desconfortável, e terrível, enfim.

                        Como alertar os rebeldes e confortar os tristes e aflitos, quando os próprios reis que nos governam são rebeldes, perseguidores, injustos, e alguns deles julgando-se deuses, com poder de vida e de morte sobre seus súditos – em outras palavras, assassinos?   Não se poderia falar abertamente que estes também terão um fim trágico, sem que houvesse uma forte represália.    O próprio evangelho, as Boas Novas de salvação, quando pregado sem rodeios, sem “amortecedores” já era uma mensagem de condenação para tais governantes.    Quando Paulo pregou para Félix, o governador romano em Cesaréia, falando-lhe sobre a fé em Jesus, a justiça, o domínio próprio e o Juízo vindouro, este ficou amedrontado, e pediu então ao apóstolo para retirar-se (Atos 24:24-25).

                        Ao se defrontar com os crimes praticados pelos césares, o cristianismo tinha a mensagem do evangelho, que, apesar de mostrar uma porta para a rota de escape da condenação, não deixava de mostrar também um destino terrível para pessoas que estavam na condição de pecadores impenitentes, sejam estes quem quer que fossem.   Isto era recebido como um ultraje, para homens que eram muito bajulados, elogiados demasiadamente, e ainda considerados deuses, chamados de “Divino César”.   Provocava-lhes a ira, e alguns imperadores romanos tiveram sede de beber o sangue de cristãos.    Certamente que os demônios que aqueles tiranos cultuavam e invocavam os possuíam e não permitiriam assim facilmente que um instrumento tão forte em suas mãos passasse do seu domínio para aceitar a verdade, a Palavra de Cristo, e queriam a vingança – e com isto, a igreja padecia nas arenas dos circos, escondia-se como podia, e fugia daqui para acolá.

                        A maneira que Deus escolheu para levar adiante a mensagem do Tempo do Fim, então, foi através de uma linguagem codificada, e este código utilizado era bem conhecido da igreja primitiva.    Assim foi escrito o livro de Apocalipse.

                        Ocorre, porém, que as condições e circunstâncias que estavam presentes, vividas pela igreja contemporânea, serão também muito semelhantes àquelas que estão por vir na terra, no tempo profetizado, tempo do fim.     Com sofrimentos semelhantes, impostos por governos tais e quais aqueles romanos, todos os que conhecem as Escrituras, em especial os livros de Daniel e Apocalipse, irão logo identificar os símbolos e as personagens já registradas por João em Patmos, e essa identificação lhes trará à luz o mesmo código de mensagem que os primitivos cristãos usaram em sua época.

                        Não nos propomos a decodificar toda a mensagem, em todos os detalhes, pois quem tem esta sabedoria é Deus, e esta é uma tarefa que ainda se depara com palavras “encerradas e seladas até o tempo do fim; muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão” (Dn. 12:9-10). 

 

Regra nº 1:

 

 

                        A linguagem simbólica é codificada em Apocalipse.  

Veja-se em Apocalipse 12, a mulher vestida do sol, a qual tinha a lua aos seus pés e uma coroa de 12 estrelas.     Esta visão confere com detalhes da visão dada em sonho a José em Gênesis  37:9-10, referindo-se às doze tribos de Israel, Jacó e sua mulher.

A mulher, por toda as nuances, ao que tudo indica, é a nação de Israel, pois que no verso 5 lemos que ela:

Deu à luz um filho homem, que há de reger todas as nações com vara de ferro…”

Na linguagem simbólica os sujeitos dos verbos são símbolos.   A mulher é símbolo de Israel, e o seu filho homem é, na verdade, Jesus.    Note-se que o sujeito e o objeto nesta ação estão revestidos de simbologia, mas a ação de dar à luz já se nos mostra revelada sem rodeios, sentido oculto, ou quaisquer subterfúgios.

Continuando no texto, lemos que “seu filho foi arrebatado para Deus e para o Seu Trono” (note-se que nesta frase há muita clareza, e sua parte final não esconde o verdadeiro sentido das palavras).

 

 

Regra nº 2:

 

 

                        Quando houver coisas ou fatos enumerados para acontecer, estes devem ocorrer seguindo-se a sequência da ordem numérica dos acontecimentos que lhes foi dada na enumeração.  

                        Assim, as 7 trombetas, as 7 taças da ira de Deus ou flagelos, os 7 selos, estes terão a mesma sequência como a tiveram as 10 pragas do Egito (Apoc. 5 a 11, 16, 17; Êxodo 8 a 12).

 

 

Regra nº 3:

 

 

                        Cristo é representado de diversas maneiras, por diversas figuras: um Cordeiro, um Leão, ou um Anjo (teofania mais comum no Antigo Testamento), mas sempre é relacionado com alguma característica que aparece no primeiro capítulo de Apocalipse.

                        Em Apoc. 5:6 o Cordeiro como tendo sido morto tinha 7 chifres, bem como 7 olhos, que são os 7 espíritos de Deus enviados por toda a terra. Compare com Ap. 1:4, 12, 13, 20.

 

 

Regra nº 4:

 

 

                        Os números estão presentes em Apocalipse, como em outros livros da Bíblia, e têm significados próprios, senão vejamos:

 

1 (Um):            Há um só Deus, um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Espírito.  Deut. 6:4 nos diz: – “Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.   Certamente, o número 1 pertence a Deus”.

 

3(Três):            É o número da Trindade Divina.  II Cor. 13:13; I João 5:7, 8.

 

4(Quatro):        Na terra, temos 4 direções para os ventos (Norte, Sul, Leste e Oeste).  São 4 as estações do ano.   Houve 4 impérios mundiais no livro de Daniel.  Isto significa algo do domínio humano na terra.  Quatro ministérios: apóstolos, profetas, evangelistas, e pastores e mestres. (Ef. 4:11).  Quatro seres viventes em Ezequiel 1:5-14, acompanhados por 4 rodas na terra, ao lado de cada um dos seres que ele viu (1:15-21).    Foram escritos 4 evangelhos para irem ao encontro de 4 tipos diferentes de culturas que há na terra.

                        Conclusão: este é o número da Terra.

 

6(Seis):            É o número do homem, criado por Deus no 6º dia.   É também o número preferido por Satanás (Dan. 3:1 e Ap.13:18), que usurpou a autoridade humana sobre a Terra, e pretende detê-la até o fim, e para isso, vai lutar muito.    666 é o número da Besta.

 

7(Sete):            Número da totalidade, ou plenitude.   As sete igrejas da Ásia representam todo tipo de igrejas de todos os tempos.

                        Sete vezes Naamã lavou-se no Rio Jordão, completou a sequência de mergulhos que Deus lhe ordenara, e então recebeu a cura da lepra (II Rs. 5:14).

                        Sete vezes espirrou o filho da Sunamita antes de abrir os seus olhos e ressuscitar (II Reis 4:35).

                        A conquista de Jericó é repleta do número 7: Sete dias, 7 sacerdotes tocaram 7 chifres de carneiros, no 7º dia rodearam a cidade por 7 vezes.

                        Sete são os selos, as taças, e as trombetas de Deus em Apocalipse.

 

12 (Doze):       Doze é o número do povo de Deus.   São 12 as tribos de Israel.   Doze são os apóstolos, doze portas da Cidade Santa.   Relacionados com estes, vemos 24 anciãos que se assentarão em 24 tronos, em Apocalipse  4:4.      Os 144.000 (=12X12X1. 000) são os judeus que estarão levando avante o evangelho do Reino durante o período da Grande Tribulação.

                           

 

O TEXTO:

 

                        Para uma tarefa tão grande, de tamanha responsabilidade como foi a de escrever às igrejas o livro de Apocalipse, temos que considerar que:

l. Hoje existem várias versões da Bíblia.   Consideramos as versões Revista e Corrigida e Revista e Atualizada de João Ferreira de Almeida, as que podemos usar com a segurança necessária.

2. Quanto aos originais escritos em grego, os críticos do texto dizem haver muitos erros gramaticais, os quais têm sido corrigidos pelas traduções.    Quanto a isto, temos que entender que quem escreveu tal Revelação foi o apóstolo João, um ex-pescador, que depois se tornou discípulo e apóstolo – e estava tendo que escrever um texto em uma língua que era estrangeira, e isto quer dizer que não tinha um perfeito domínio sobre a mesma.   Ele estava, ainda, sob uma pressão e uma forte sensação de urgência.  Não recebeu, decerto, a ajuda de ninguém para rever os seus manuscritos, a fim de corrigir alguns possíveis erros de gramática.    Isto não compromete o teor da mensagem que é forte, e tanto é assim, que as cópias que saíram deste livro preservaram até os erros vernaculares inicialmente cometidos.   Tanta certeza da veracidade da mensagem tiveram os copistas, que, considerando as palavras de Apocalipse 22:18-19, resolveram manter o texto no “status quo” original.

 

 

TEMA DO LIVRO:

 

 

                        O termo mais apropriado para reunir em uma só palavra a mensagem apocalíptica seria:  REDENÇÃO (= resgate mediante pagamento de certo preço).

                        A redenção compreende a recuperação e a restauração de tudo o que foi perdido pelo homem, desde que o pecado teve ingresso para dentro de nossa raça, fazendo-a, por isso, perecer.

                        Esta redenção alcança, ainda, o corpo, a alma e o espírito do homem, a raça humana como um todo e, por fim, a terra também.

                        Na época da Igreja, a redenção ficou limitada à redenção das almas dos homens.

                        Quando terminar essa época, Deus passará a tratar de aplicar as forças celestiais no sentido de redimir a terra.

                        Enquanto não ocorrer a nossa completa redenção, a nossa Igreja, a Igreja do Senhor, tem como uma grande tarefa, a de cooperar com o Espírito Santo de Deus para que tenhamos a nossa redenção.

                        Vejamos os textos de:

 Romanos 8:23:

“… gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo”.

Efésios 4:30:

“… e não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.”

E finalmente, Lucas 21:28:

“… Ora, ao começarem estas cousas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima.”

Aqui, Jesus fez alusão ao arrebatamento, chamando-o de “vossa redenção”.

 

                        Confirmando essa profecia, vemos escrito em Mateus 24:33: –

                        “Assim também vós; quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas”.

                        A redenção é o ato ou processo pelo qual se restaura ao proprietário original, algo que ele perdeu ou vendeu.

                        Assim, nós somos, no espírito e na alma, resgatados da maldição da Lei (Gal.3:13): 

“… o nosso corpo aguarda a nossa redenção.” (Rom. 8:23)

Assim também a terra será resgatada (Ef.1:14).

Em Gênesis 1, vemos Deus criando a terra no seu amor e perfeição.    O pecado fez com que a terra fosse corrompida e entrasse em processo de degeneração espiritual e material.   Se Gênesis nos contou como foi que o pecado entrou no mento, e com ele suas conseqüências,  Apocalipse nos conta como será a nossa redenção, a redenção da Terra, e por fim, novos céus e nova Terra.

O conteúdo da profecia envolve tudo quanto foi perdido por causa da queda e tudo o que será ganho no processo de restauração.

Tudo deverá ser restaurado pelo sangue ou pelo fogo.   Pecadores arrependidos são purificados pelo sangue de Jesus, mas esta terra terá que ser purificada pelo fogo, e tudo o que não puder ser purificado pelo fogo e nem pelo sangue, será extirpado, e sofrerá o processo da destruição.

Apocalipse 17 e 18, por exemplo, nos fala daquilo que não poderá ser redimido – a igreja de Satanás, o reino de Satanás e o próprio Satanás, que queimarão eternamente num outro tipo de fogo – o eterno lago de fogo e enxofre.

Alguns fatos ressaltam os contrastes entre Gênesis e Apocalipse, conforme segue abaixo:

GÊNESIS                                                         APOCALIPSE

 

Tempo dos começos Tempo do fim
A terra é sujeitada à maldição do pecado Novos céus e nova terra, sem mais maldição
O sol é a fonte de luz para a terra O Senhor é a luz que ilumina literalmente a Cidade Santa.
O domínio da terra é entregue ao homem, que o entrega a Satanás. O domínio é restaurado aos redimidos, que passam a herdar a terra.
A árvore da vida aparece, e depois do pecado, ela passou a ser inacessível pelo homem Reaparece a árvore da vida no jardim, e suas folhas são cura para as nações
Satanás vence o homem Satanás é vencido para sempre
O amor de Deus cria o homem e a terra, os quais se corrompem e caem em degradação. O amor de Deus pelo homem e pelo mundo, é tanto que Ele enviou o Seu Filho para morrer por este, e não se detém diante de coisa alguma para colocar a este em posição e condições de receber todo o Seu grande e ardente amor – e a sua Igreja será a Sua Noiva para reinar lado a lado com Ele mesmo – posição invejável, que nem os anjos a receberam.

 

                        No final, veremos que a obra da igreja não chegará ao sem fim pela primeira ressurreição.   Haverá somente uma mudança de cenários, mas a obra de Deus para nós ainda continua avante, até que o mundo inteiro seja restaurado ao seu estado original de perfeição (I Cor. 6:2).

 

 

A ESTRUTURA DE APOCALIPSE:

 

 

                        O Livro de Apocalipse não é uma série de fragmentos de profecias desconexas, como se fosse uma colcha de retalhos.    Pelo contrário, ele é muito bem estruturado.      

                        O que ocorre, fato que muitos não compreendem nos primeiros contatos com o mesmo, é que existem 7 cenas que aparecem ali para serem vistas, ou melhor, 7 cenários que lá aparecem, como se fossem 7 dependências construídas em uma disposição como se fora em um edifício de 5 andares.

                        Isto é próprio do estilo da profecia – à primeira vista, tudo parece um bloco só de coisas que parecem se misturar como que num só recipiente.   Na verdade, a profecia é uma só, mas divide-se em 7 cenas diferentes.

 

  1º Cenário:  Cristo se apresenta, tal como Ele é, Redentor do Mundo, Profeta, Sacerdote, Juiz e Rei Eterno.

(Capítulo 1)

 

 

 
  2º Cenário: As Igrejas de Cristo, como Agentes de Deus na Redenção, do Pentecostes ao Arrebatamento.

(Capítulos 2 e 3)

 

 

 
3° Cenário: NO CÉU:

Os santos se posicionam para ministrar os juízos de Deus sobre a terra.  Os 7 selos.  Do Arrebatamento à Volta de Jesus.

(Capítulos 4 a 11)

4º Cenário: NA TERRA:

Os santos da Tribulação são perseguidos pelo anticristo.  O cenário se prepara para o Armagedom.  Do Arrebatamento à 2a. Vinda.

(Capítulos 12 a 16)

5º Cenário:  A igreja de Satanás, o reino de Satanás, sua prosperidade, e a destruição do que não pode ser redimido.  Do Arrebatamento à Volta de Cristo. (Capítulos 17 e 18)
  6º Cenário: O Reino Milenar de Deus.

Satanás é amarrado, e os santos reinam com Cristo sobre a terra.  Da volta de Cristo ao final dos mil anos.

(Capítulos 19 e 20)

 

 
  7º Cenário: A CIDADE SANTA desce dos céus à terra.  O lar eterno dos salvos pelo Cordeiro, de onde Ele reinará para sempre.   Desde o fim do milênio para todo o sempre.

(Capítulos 21 e 22).

 

Notar que os cenários n° 3, 4 e 5 estão no mesmo patamar do tempo.   Isto porque são simultâneos.   Enquanto no Céu acontece algo, na Terra vai-se desenrolando a história, e o reino das trevas vai tentando se impor com sua força sobre os homens, até que se sucedem os Julgamentos de Deus, e são vencidas as forças das trevas.

 

 


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