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O ARREBATAMENTO DA IGREJA

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agosto 1, 2012 by Bortolato

EXISTEM ALGUNS TIPOS DE ARREBATAMENTO;  Vamos estudar rapidamente os casos que se nos salientaram, dentro do texto bílbico:

 

Arrebatar, segundo o dicionário da língua portuguesa de Aurélio Buarque de Hollanda, significa tirar com violência ou força, arrancar, levar, desprender de um ímpeto, raptar.

A Bíblia nos menciona alguns tipos de arrebatamento, quais sejam:

 

1)      João foi arrebatado no dia do Senhor em espírito.  Em espírito Deus o levou às regiões celestiais, para que ele recebesse a revelação que depois escreveu às igrejas.   Seu corpo ficou na terra, com certeza, mas seu espírito era levado por um anjo ao céu.   Foi apenas temporariamente, porque depois disso ele voltou para escrever aquilo que ouviu da parte do Senhor.  (Apoc. 1:10; 4:1).

2)      Paulo menciona que um homem que ele conhecia foi arrebatado “não sei se no corpo ou fora do corpo” (II Cor. 12:2, 3), é porque, na verdade, o foi inclusive com o seu corpo.    Alguns cristãos hoje alegam que assim, desta mesma forma, também o foram.   É o caso de Ivan Moseyev, o soldado que enfrentou o terror russo, conforme narram os escritores do livro intitulado do seu próprio nome.   Foi também este, um tipo de arrebatamento temporário, por algumas horas.

3)      A Bíblia fala também do arrebatamento de duas pessoas que foram tomadas totalmente por Deus, de corpo, alma e em espírito.    Enoque (Hebreus 11:5, cf. Gn.5:22) e Elias (II Rs. 2:11-12).    Estes dois servos de Deus foram, assim, as primícias dos que vivem, porque, assim como Deus exigiu a entrega das primícias da colheita do campo (Lv. 23:9-14), estes, tais e quais as ofertas de primícias, foram tomados e aceitos nos céus, numa vida eterna e gloriosa com Ele.

4)      Jesus é um caso a parte, um tanto diferente dos demais, porque Ele mesmo, sendo Deus, teve, por ocasião da transfiguração, uma transformação radical em seu corpo, assumindo uma forma semelhante àquela descrita em Apoc. 1 (Mat.17:1).   Naquele momento, Ele poderia acenar com as mãos, despedir-se de seus discípulos, e ir-se para o céu, mas estava resolvido a ficar na terra, e voltou à forma humana.   Jesus, depois disso, veio a morrer na cruz.   Depois de morto, ressuscitou e está vivo até hoje.  Em Atos 1:9-11 lemos que Ele foi assunto aos céus, e assim, Ele se tornou, conforme disse Paulo, “as primícias dentre os que dormem” (I Cor. 15:20).

5)      O Arrebatamento da Igreja, que será definitivo, eterno, muito poderoso, tomando milhares e milhões de crentes do mundo inteiro ao mesmo tempo, de repente, para espanto de toda a terra,  levando mortos ressurretos e vivos transformados.

 

 

ARREBATAMENTO E 2O. ADVENTO:

 

O fato é que Deus criou o homem à sua imagem, conforme a sua semelhança (Gn. 1:26), mas o pecado, tendo poluído essa parte da Criação, fez com que perdêssemos, em parte, essa semelhança com Deus.   Por essa razão é que, muitas vezes, somos insatisfeitos com alguma coisa que afeta a nossa natureza.   Uns têm dentes tortos, outros se acham magros ou gordos demais, outros se queixam de uma saúde imperfeita, alguns têm falta de membros ou de forças em seu corpo mortal, outros se limitam a observar, procurar aceitar defeitos no corpo, às vezes na alma, e muitas vezes no espírito.    Isto porque não fomos criados para a corrupção, e nossas almas anseiam, às vezes até gemem pela nossa redenção.   Quem aceita a morte física como se fora uma bênção?    Na verdade, a morte é uma maldição que pesa sobre toda a nossa raça, ela é nossa inimiga, que precisará, ainda, ser vencida.

Jesus venceu a morte, e tornaram-se “primícias dos que dormem”, abrindo-nos o caminho para a nossa ressurreição.

Temos que considerar, porém, que os que já dormem em Cristo ressuscitarão primeiro.    Depois, os que estiverem vivos, serão arrebatados, para juntos estarmos para sempre com o Senhor!

Isto acontecerá “num abrir e fechar de olhos” (I Cor. 15:52), durante o tempo que se leva para um piscar.   De repente, a promessa é de que, à semelhança de Jesus (primícia entre os que dormem), os mortos ressuscitarão – e à semelhança do arrebatamento de Enoque e Elias (primícias dos que não verão a morte, mas serão arrebatados), a igreja viva do Senhor subirá para encontra-se com Ele nos ares (I Tais. 4:15-17).

“Eis que vos digo um mistério: na verdade, nem todos dormiremos (morte física), mas todos seremos transformados” (I Cor. 15:51).

Ora, a despeito do fato da iminência do arrebatamento, conforme Jesus falou, ninguém sabe a que horas isto sucederá (Mateus 24:36).

A igreja não poderia saber?   Se for um fato que a atinge em cheio, por que não poder saber?    Jesus disse que nem anjos o sabem no céu.   Os anjos caídos, por conseguinte, muito menos sabem a que horas será. (I Tais. 5:2).

Disse Jesus que nem o Filho do Homem, nem ele mesmo, como o Messias encarnado, o sabia.    Ora, se Ele mesmo não arriscou nem um palpite sequer, quem somos nós para querer arriscar?  No entanto, muitos há que já arriscaram – e erraram!

Além de não sabermos a hora, há mais um fator que precisamos analisar e meditar: não somente será repentino, mas também será muito rápido!   “Num abrir e fechar de olhos” – isto é, num piscar, no tempo que se leva para se piscar com os olhos! (I Cor. 15:52).

Ficamos num tremendo sentimento de impotência diante desse fato!   Nada poderemos mudar, senão apenas as nossas próprias atitudes, antes da chegada daquele momento.    Não podemos antecipar e nem retardar aquele momento santo, mas a nossa parte é ficar firmes na fé e contribuir para a divulgação do evangelho, da Palavra de Deus!

Este será um acontecimento muito notório, pitoresco na história, aterrorizante para os que ficarem nesta terra, mas uma experiência muito maravilhosa para os que subirem a estar com Cristo.

Temos, porém, que distinguir duas coisas: arrebatamento e 2a. vinda de Cristo.   O primeiro evento se trata de uma subida, e o segundo, de uma descida.   O primeiro trata da vinda de Cristo “nos ares” (I Tess. 4:17), enquanto que o segundo nos mostra que o Senhor Jesus virá à terra e pousará os seus pés sobre o Monte das Oliveiras (Zac. 14:4).   É bom frisar também que o Arrebatamento virá “como um ladrão na noite” (Mat. 24:40-44).   Já o Advento da 2a. vinda será notório, pois “todo olho o verá” (Mat. 24:27).

Logo, na primeira fase do Retorno de Cristo a esta terra, teremos o Arrebatamento da Igreja.   A Igreja subirá para encontrar-se com o Senhor nos ares, nas nuvens.

 

 

 

A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS:

 

 

Notamos que, na Bíblia, Mateus colocou a 2a. vinda de Jesus como um acontecimento (Mateus 24).   Logo a seguir, como que em continuação ao mesmo assunto, aparece Mateus 25.    Nos seus primeiros versículos, lemos ali a parábola das dez virgens, onde vemos uma exortação à vigilância, pois será muito repentina a volta de Jesus.   Esta parábola é clara em referir-se ao Arrebatamento.

Primeiramente, fala que Jesus é como o noivo.   Na verdade, o Noivo é o que tem o casamento combinado com noiva e sua família.   A noiva é a Igreja de Cristo, conforme Paulo assim a descreve (João 3:29; II Cor. 11:2; Apoc. 19:7; 21:2 e 22:17).

Ora, nessa parábola vemos que o noivo tem 10 noivas, isto é, dez jovens virgens que têm acertado um casamento com o noivo.

À moda do casamento judaico, o noivo se ausenta e não vê mais a noiva, até que termine de preparar a casa onde irão morar.   Quando ele volta, ele vem repentinamente para encontra-la, e logo entram em bodas, que já estariam preparadas.   A noiva tem que estar preparada, no seu lugar, na casa de seu pai, ou ali onde se acertou que ela possa ser encontrada.   O único aviso que é dado é o do amigo do noivo, que vem antes para que a noiva se prepare rapidamente, para que não haja lapsos na continuidade das bodas.

O noivo é Cristo, a noiva é a Igreja, e o amigo do noivo é o Espírito Santo, que ajuda na preparação da noiva.

Porisso, as noivas teriam que ter azeite em suas lâmpadas, candeias.   O azeite é figura do Espírito Santo.   O azeite do Espírito Santo é que preenche a vida dos crentes, lhes dá vigor espiritual, fruto e dons.      Nós somos como candeias – temos por função nesta terra de iluminar nas trevas, mostrando a chama, deixando-nos incendiarmos e darmos luz por tempo indefinido.    Só quem é cheio do Espírito que pode se deixar queimar para satisfazer os propósitos divinos.

Havia dois tipos de noiva nesta parábola: – metade delas eram prudentes, e zelavam para sempre manter suas candeias cheias do azeite.   São crentes prudentes, que não se esquecem que têm que ser cheios do Espírito, ter o coração cheio da graça de Deus, e revelar isso sempre que possível, como luz nas trevas.    Para sermos sempre cheios, sabemos que é preciso que a candeia esteja limpa por dentro, lavada, escoada da água, pronta para o uso, afinal.

Precisamos ser limpos de todo o pecado.   Enquanto não confessarmos e abandonarmos todo pecado, não permitiremos que o Espírito Santo nos preencha como Ele o quer.

O sangue de Jesus nos lava, purificando-nos e removendo toda mancha, toda sujeira.   Nós então estaremos prontos (seca a lâmpada) quando, depois disso, nos dispusermos a servir ao Senhor de todo o nosso coração.

É assim que Ele então Se derrama sobre nós, com o Seu Espírito, e somos cheios do Seu amor, da Sua graça, da Sua misericórdia, do seu fervor, e da Sua paz.   Quando assim estivermos, então é que poderemos ser testemunhas (Lâmpadas que mostram a sua chama acesa) – e é assim que o Senhor, o Noivo, quer encontrar a Sua Noiva.

Jesus diz também que haverá um outro tipo de noiva – a noiva insensata.  Insensata é aquela que usa de insensatez – não usa o bom senso.  Também são traduzidas do grego por “loucas”, “estultas”, “néscias”, significando que não tinham um juízo muito bom em suas cabeças.

Por falta de bom juízo, não previam bem os acontecimentos futuros!  Por não preverem o que poderia ocorrer num futuro iminente, não enxergaram as possibilidades de não estarem se preparando de maneira correta e adequada.

Estas são como jovens noivas que têm um casamento marcado em data incerta, mas já assegurado, e esqueceram-se de se preparar adequadamente.   O Noivo vem, Ele está saltitando de alegria, transpondo uma enorme distância, com todo o prazer, e indo cheio de expectativa para onde deixou sua noiva – e quando a viu pela última vez, ela estava na casa de seu pai.

Que diria o noivo, se ao chegar, soubesse que ela não preparou o seu vestido de núpcias, não se penteou, não está sequer com calçados nos pés, e ainda, além de tudo isso, não tem sequer o óleo em sua lâmpada, para ir ao encontro do noivo?  E se não estiver mais na casa de seu pai?   Tudo isso parece um caminho que aponta para um outro fato que lhe sucederá: – o noivo não desejará mais se casar com ela, pelo menos naquele momento.   Será uma situação muito triste e desoladora, mas esta é a realidade do que sucederá.

As noivas prudentes serão tomadas para as bodas do casamento do Cordeiro, onde haverá festa, e muita alegria – na presença do Noivo, Jesus, na presença de Deus.

As noivas insensatas serão deixadas de fora desta subida.

Isto se refere ao Arrebatamento.    Os critérios de julgamento para determinar-se quem subirá e quem ficará está nos domínios de Deus, mas Ele nos advertiu quanto a isto: – essa parábola é uma advertência, um aviso, uma chamada ao arrependimento, e à vigilância espiritual.    Não podemos ignora-la.

O fato é que parte do povo que hoje veste a capa de crente, cristãos “sérios”, que tem “nome de que vive, mas estás morto” (Apoc. 3:1), abandonou o primeiro amor (Apoc. 2:40, segue a doutrina de Balaão, dos nicolaítas, e a Jezabel (Ap. 2:14, 15, 20) , ou anda em mornidão espiritual (Ap. 3:16), estes não estão quotados para a esperada subida!

Se observarmos os tipos de igrejas descritos nas 7 cartas de Apocalipse 2 e 3, veremos que somente a de Filadélfia recebeu a promessa de que:

 

“Visto que guardaste a palavra da minha perseverança (paciência), também eu te guardarei na hora da tribulação que á de vir sobre a terra” (Apoc. 2:10).

É, portanto, ora de refletirmos bem.    Hora de não sermos insensatos, querendo defender uma bandeira, ou uma aparência de santidade, ou uma posição teológica, ainda que em nome de denominação importante.

Ao estudarmos tal fato tão maravilhoso, e ao mesmo tempo, tão drástico, tão surpreendente, e tão terrível para aquela parte da igreja militante que se deixou descuidar da vida espiritual, e hoje se encontra na condição de noivas insensatas, que não serão levadas no Arrebatamento, mas ficarão na terra, num período crítico, incômodo e ameaçador, não devemos nos colocar na posição de juízes da igreja.   Devemos, sim, é colocarmo-nos diante de Deus para lhe dirigirmos a seguinte pergunta.:

“Senhor, estás me vendo como aquela partícula da Tua Noiva, que está sendo quotada para o Arrebatamento?”

Em outras palavras:

–          “Senhor, será que estou pronto para subir a encontrar-se contigo nos ares?”.

 

Não olhemos para o irmão ou vizinho.  O caso é entre o eu e Deus.

Façamos uma revisão sincera de nossas vidas, então!

Não estou fazendo coisas que desagradam a Deus?

Quem, tal e qual a igreja de Éfeso (Apoc. 2:1-ss), não consegue enxergar que está esfriando na fé, no amor, ou na esperança da vida eterna, e nem sequer está preocupado sobre isso, porque ainda acha, sem pestanejar, que subirá?

Será que há algo oculto aos nossos olhos, que precisaríamos saber, a nosso respeito, para alcançarmos tão grande bênção?   Se há, só Ele é quem poderá revelar.

Peçamos ao Senhor: –

“Sonda-me ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me, e conhece os meus pensamentos. Vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (Salmo 139:23-24).

Queira o Senhor nos revelar!   Isto é muito importante!   Este detalhe vale um bilhete de passagem no avião do Arrebatamento, ou ganharmos isto e usufruirmos, ou ficarmos.    Se ficarmos, o que será de nós?   O que faremos?   Como nos consolaremos?    Deixamos a resposta a essas perguntas para meditarmos melhor.   No final deste curso, cremos, estaremos em melhores condições para responde-las.

 

 

QUANDO SERÁ?

 

Já temos visto e repisado no fato de que não podemos saber o dia e nem a hora.

Há, entretanto, maneiras e maneiras de se colocar no tempo um evento de tamanha importância para a Igreja.

Alguns o colocam um pouco antes do início da Grande Tribulação.

Outros situam-no no meio da 70a. semana de anos que Daniel profetizou.

Outros ainda jogam-no para após a Grande Tribulação, unindo o Arrebatamento na mesma ocasião em que haverá  o evento da 2a. Vinda de Cristo a este mundo, fazendo de ambos um só acontecimento.

Não mencionaremos os que acham que não haverá o Arrebatamento, porque estes batem frontalmente contra o que a Bíblia diz.

O fato que nos deixa mais intensamente aspirando àquele dia é que o Arrebatamento será um fenômeno que livrará a Igreja de ser mais maltratada do que já foi até o presente momento.   Deus sempre foi fiel para com o seu povo, e se o Seu povo lhe é fiel, a promessa é a de que haverá livramento dessa hora que há de vir para tentar todos os moradores da terra.

O relato de Mateus 24 nos faz pensar que Israel estará, na ocasião, mantendo o seu culto normalmente, pois o Anticristo desejará colocar a estátua da Besta “no lugar onde não deveria estar”.

O Anticristo ainda não foi revelado a este mundo.   Paulo nos diz que a vinda do Senhor não acontecerá antes que “se manifeste o homem da iniqüidade”, mas nada impede que ele o seja de repente, ou até mesmo já se acha vivendo nesta terra, já aparece no cenário mundial, mas ainda não detém muita influência em suas mãos.

Que apraza ao Senhor que sejamos contados entre aqueles bem-aventurados que subirão até aos céus, fazendo parte da primeira ressurreição, e sendo acolhidos pelos santos braços do Senhor.

Maranata!  Ora vem, Senhor Jesus!


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