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SALMOS – CXIX – (KAFH) – TENHA A MAIOR FORÇA SALVADORA

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julio 2, 2023 by Bortolato

Salmo 119: versos de 81 a 88

Sim, a maior força salvadora deste Universo.

Imagine-se vagueando por um deserto, em busca de um oásis, cheio de abençoadas sombras e água límpida, mas até aquele momento, nada além de visões ilusórias…

A garganta estaria seca, pois se teria esgotado o seu estoque de água; o enorme calor do dia fazendo com que cada passo dado se torne mais pesado, e não se sabe até quando a caminhada vai continuar assim…

Os pessimistas ficam sem esperanças de poderem ver o momento do escape. Choram as mágoas de estarem sentindo suas forças desvanecerem, e este quadro negativo parece anunciar-lhes que o seu fim estaria próximo…

Há entretanto um grande trunfo em suas mãos ainda. Analisando-se sinceramente esta situação, temos que considerar que, enquanto há vida, ainda há possibilidade de salvação.

O mundo todo ficou sabendo do caso de quatro crianças da idade de 1(um), 4(quatro), 9(nove) e 13(treze) anos que, tendo estado viajando dentro de um avião que as levaria, juntamente com a sua mãe, em 1º de maio de 2023, de Caquire para San Jose Del Guaviare, cidades da Colômbia, mas foram surpreendidos quando houve uma pane no motor que levou a aeronave a pique no meio da selva amazônica. Todos os adultos que estavam naquela viagem morreram, dentre os quais, a mãe das crianças.

As crianças, porém, todas sobreviveram ao desastre, e ficaram andando pela selva por quarenta dias, até serem encontradas. O improvável aconteceu. Como sobreviveram? O que comeram e o que beberam nesse período? Devem ter passado um tanto de fome… estavam desidratadas… E mais: nenhum animal predador as perseguiu, e não pisaram em nenhuma serpente. Sabe-se que as onças têm um faro muito apurado, e que as detectariam  mesmo a alguns quilômetros de distância, mas as onças deviam estar passando por alguma sagrada penitência, fazendo alguma espécie de propósito de jejum… Que atividades exerceram o tempo todo? Picados de insetos a não mais poder…

A idade delas não era o fator que lhes favorecia a sobreviverem… sob céu aberto, sujeitas a chuvas e trovoadas, depois de passados alguns dias, a chance de encontrá-las vivas começava a ficar menor, e o tempo lutava contra o trabalho da equipe de resgate.

Podemos dizer que foi o Altíssimo Pai de órfãos e Juiz de viúvas que as socorrera. Não há explicação suficientemente fortes capaz de justificar este fenômeno.

Assim também o povo hebreu viveu por quarenta anos no deserto da Arábia, Península do Sinai, e Canaã; pois também não teve senão a mão de Deus para os ajudar e socorrer, pois passaram por severas provas de sobrevivência.

Quando tiveram de entrar na Terra Prometida, quantos inimigos! Aliás, inimigos é o que nunca faltaram para o povo de Israel, desde sua conquista da Terra, e isto já faz mais de 3.500 anos.

A pergunta que caberia fazermos continua a mesma: – como foi isso? Como o conseguiram? Entre trancos e barrancos, ainda hoje Israel continua sendo uma nação. O ódio dos que os cercaram durante esse tempo todo foi sempre muito acirrado.

Hoje mesmo podemos ver pela mídia que os palestinos, sírios, egípcios, libaneses, árabes e iraquianos, seus vizinhos não se mostram a eles como personas gratas.

Se fizerem uma enquete nesses países, verão que muitos querem a morte de Israel…

No Salmo 119: 81 a 88 podemos perceber que o seu autor esteve muito aflilto, por cercar-se de gente que lhe desejava o mal.

Ele se vê como “um odre na fumaça” (verso 83), um termo que nos aponta a certo processo em que costumavam tratar o vinho, pendurando o odre perto do fogo para aquecê-lo, para torná-lo mais saboroso – o que tendia a escurecer o recipiente que devia ser de couro de animal, chegando até a provocar furos e vazamentos nos mesmos, fato que acabaria tornando o odre inútil, apenas um vasilhame descartável.

O salmista assim se sentia: um odre furado, inútil, pois não mais podia resistir ao calor proveniente do fogo da tribulação. Tão longo era o tempo em que foi exposto naquelas condições, que chegou a sentir-se destemperado, desqualificado e inadequado para o fim a que se propõe.

Extensos períodos de lutas ferrenhas o estavam deixando aflito.

Quando não se vê nenhuma ajuda, e debaixo de um cenário cada vez mais crescente em hostilidade, onde encontrar uma fonte de esperança para o coração?

O grande problema que o salmista afirmou que o estava deixando aflito é que ele estava sendo perseguido por inimigos. Estes quase já o haviam alcançado e, se o tivessem logrado, já teriam dado cabo da vida dele.

Ele estava na iminência de ser liquidado e lançado a uma cova (verso 85) por parte de inimigos, por motivos injustos (versos 84, 86), dispostos a tal ação de cunho iníquo, pois que não respeitavam leis, no caso de então, a Lei de Deus, a Torah.

Este é um perigo muito comum, que se vê com frequência sobre face da Terra. A maldade está impregnada neste mundo, como uma praga. Quem tem olhos abertos pode notar aquilo que se mais vê em noticiários apresentados pela midia. Isto é tão envolvente que a humanidade parece estar embromada dentro de uma enorme teia de aranhas. Felizes os que conseguem debater-se e livrar-se desta, mas a coisa é tão generalizada, que, desde criança estas são formadas em seu caráter dentro desse esquema escravizador, de forma tal que nem sentem que tudo poderia e deveria ser diferente.

Cegos e descrentes de seu livramento, as pessoas se acomodam nessa embromação sem notarem que um dia serão vitimadas pelas garras do devorador de suas vidas – e assim muitos vêm a morrer sem nenhuma semente de esperança de livramento em seus corações…

A oração final desta parte do Salmo 119 é um pedido que o seu escritor faz:

Vivifica-me segundo a Tua misericórdia”

Isto seria dizer em outras palavras:

Salva-me da morte, fazendo-me protegido por Teu amor e bondade. Vem em meu socorro, pois sou Teu, e sempre hei de obedecer aos Teus mandamentos”.

A oração pois então assim feita por este salmista nos inclui como coparticipantes deste contexto social em que vivemos, e foi respondida por Deus em duas etapas, id est, em dois níveis.

Primeiramente o salmista pôde ver-se livre das mãos dos que queriam vê-lo morto.

Depois, mais tarde, Deus proveu o Salvador para as nossas almas, quando enviou o Seu próprio Filho Jesus, o Cristo, para ser também nosso Rei e Senhor, assim como no passado os reis saíam armados com seus exércitos para salvamento do seu povo. Assim saía Davi, lutava e vencia na força do Senhor, e, ao voltar com a vitória nas mãos, era aclamado pelos seus, por todas as cidades por onde passava.

Deus não nos deixou como órfãos, sem o Seu socorro.

Jesus veio a este mundo a fim de nos proporcionar o único meio eficaz de redenção de que alguém possa dispor.

Alguns dizem: – “Como é que alguém que morreu nas mãos dos seus inimigos poderia hoje nos salvar?”

A resposta é direta: “quid pro quo”, i.e., “isto por aquilo”.

Explicando:

A nossa salvação teve um preço a ser pago. Para sermos salvos da morte espiritual e eterna é preciso que o peso tóxico dos nossos pecados recaia sobre alguém mais, que nos represente e nos substitua na hora em que tivermos de ser julgados por Deus. É o que diz a Palavra de Deus:

O salário do pecado é a morte”… (Romanos 3:23)

A alma que pecar, esta morrerá”… (Ezequiel 18:20)

A teia da embromação do pecado foi tão extensa que nos apanhou em mínimas coisas, tendendo a nos envolver cada vez mais para o lado das grandes coisas, para a nossa desventura. Como disse o Apóstolo Paulo:

Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?”

Isto é, deste corpo corrompido pelo pecado, que nos arrasta para a morte?…

Paulo mesmo nos dá a resposta a esta pergunta: louvando a Deus, pois Ele fará isto por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. (Romanos 7:25)

Jesus é aquele nosso nobilíssimo Substituto que levou sobre Si o peso dos nossos pecados, aceitando ser levado à morte de cruz, a fim de que possamos ser libertos da grande condenação que estava pesando sobre os nossos ombros. Foram os ombros de Jesus que levaram sobre Ele aquela pesada cruz, que era para se nossa. Foi um ato de extremo altruísmo, através do qual Ele negou-Se a Si mesmo viver, enquanto estávamos todos, como humanidade, condenados àquela morte violenta, que nos separaria do Senhor para toda a eternidade – e a simples separação da presença do Senhor em nossa vida significa morte por asfixia, assim como peixes morrem ao serem arrastados para fora dágua…

Viver sem Deus é morrer, não é viver, eis a realidade. Sem Deus viveremos como eternos zumbis, cada vez mais semelhantes a mortos-vivos…

Todos os dias somos convidados a nos convertermos a Deus, que nos chama para vivermos de forma a sermos mais semelhantes a Ele, para podermos viver perto, bem pertinho dEle, exalando um cheiro suave, o perfume de Cristo.

Sim, pois que assim como mortos cheiram mal, de forma até insuportável, a tais zumbis não será possível viver perto da presença divina – ao passo que se formos transformados à semelhança de Cristo, passamos a cheirar o bom perfume agradável a Deus…

Jesus pois nos chama para virmos da morte para a vida.

Jesus, estes grande amigo que deu a Sua vida em nosso lugar, gentilmente nos abriu a porta e o caminho que nos conduz à Vida Eterna. Vamos, pois a Ele, sem hesitar.

Jesus assim apresentou-Se para os Seus discípulos, dizendo:

Eu sou a porta das ovelhas… Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo, entrará (para a vida), e sairá (do caminha da morte), e achará pastagens…

Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância. Eu SOU o Bom Pastor; o Bom Pastor dá a vida pelas ovelhas”. (João, capítulo 10, versos 7, 9, 10 e 11)

Vamos a Jesus. Através dEle encontraremos o meio de sairmos da teia da embromação em que este mundo nos prende, e encontraremos a verdadeira vida.

Ele tem prazer em fazer isto por você e por mim, e já o fez, a fim de que possamos aproveitar esta maravilhosa chance de podermos ver a Sua glória, sentindo o Seu imenso amor, e nos tornando as pessoas mais felizes que há neste universo.

Vamos a Ele, Jesus. Sem Ele, nada conseguiremos do bem eterno, mas com Ele, tudo nos será dado.

A um convite irrecusável como este, só nos resta irmos depressa ao encontro do Mestre, Salvador, Senhor e Rei Jesus, o Cristo.

Abraços do Rei para você. Não O faça ficar esperando; o tempo que dispendemos embromados já foi muito frustrador, e agora o que ainda nos resta é curto…

Faça isto: vá para seus aposentos, dobre os seus joelhos, e fale com Deus, orando em nome do Senhor Jesus. Peça o perdão dos seus pecados; peça pela sua salvação, e pela inclusão do seu nome no Livro da Vida. E siga-O, sem voltar atrás. Prossiga neste bendito alvo.

E tenha a melhor vida, a vida abundante, realmente feliz, que só Jesus pode dar.


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