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SALMOS – CXIX – (YOD) – VIVER CONFIANTE EM DEUS

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junio 26, 2023 by Bortolato

Salmo 119:73 a 80

Como é bom viver na certeza de que nossas vidas estão amparadas pelas mãos de Deus!

É como Jesus, o Cristo, falou a respeito de homens que edificaram a sua casa sobre a rocha.

Estar sobre a Rocha não significa ausência de ventos e tempestades, mas sim, estar firme e seguro dentro da casa, lugar onde podemos passar pelas tormentas, sem que o edifício desmorone ou sequer se abale nas suas estruturas.

Isto quer dizer: teremos que lutar, fechando janelas e brechas, a fim de que os ventos e a chuva não entrem dentro da nossa morada.

O Salmo 119:73 revela que o salmista era um homem muitíssimo interessado em conhecer e cumprir a vontade de Deus. Na verdade ele já O conhecia mais do que a média da população do seu povo a conhecia.

Poderíamos até afirmar que ele poderia ser um mestre da Palavra da Lei, mas não se propunha como tal. Ele sabia deter um relativo conhecimento desta área, mas…

Ele achava que precisava conhecer mais do Senhor, pois o tanto que conhecia ainda lhe parecia ser pouco – ele queria mais. Ele sabia que a Palavra de Yaweh era abundante, infinitamente profunda, um verdadeiro tesouro, imenso como o mar, uma fonte inesgotável de águas vivas…

A isto se chama ter sede de Deus. Ter fome para comer da Sua Palavra, porque a Sua Palavra foi a nós dirigida, nos revelando parte muito importante de Seu caráter.

E sabe? Quanto mais alguém O conhece, meis deseja conhecê-Lo, achegar-se a Ele, ter mais intimidade com Ele, estar bem mais próximo dEle…

Na verdade quem não O conhece, não sabe o que é bom, e quanto está perdendo por não conhecê-Lo.

Conhecer a Deus seria algo que, quem acha que pode viver sem Ele, não tem noção do desperdício que estaria cometendo. Seria como deixar de beber água em um deserto – o deserto deste mundo.

Olhando bem pelas páginas da Bíblia, é muito comum lermos que as pessoas que O encontraram estavam em situações em que nada, nada, nada mais neste mundo poderia trazer um socorro ou um favor especial que pudesse transformar o impossível no possível, só para presenteá-las de forma a demonstrar o Seu amor e o Seu poder inigualáveis.

Aqueles O conhecem costumam dizer que se alguém ainda não passou por graves tormentas nesta vida, não poderia conhecer bem ao Senhor como Deus bondoso, paciente, e libertador sem igual.

Certa vez perguntei a um colega de trabalho se ele já tinha tido alguma experiência com Deus, e ele disse-me que foi salvo de um terrível acidente automobilístico, e saiu incólume, tanto ele como o veículo que dirigia e as pessoas que com ele ali estavam.

Ele passou pelo iminente perigo por um instante, e pensou consigo: – “Não fosse Deus… só Ele é que poderia ter-me salvo daquele desastre que seria a tragédia da minha vida”.

Mesmo sentindo-se ainda como um aprendiz da Palavra de Deus, o salmista já havia adquirido um estágio desenvolvido nesta sua escalada em busca do Senhor. Isto se denota pelo fato que os seus correligionários, outros que também estavam no mesmo aprendizado em curso, se alegraram quando viram o salmista.

O que ocorre é que, onde quer que que seja o ponto alcançado por alguém nessa carreira, seja este avançado ou iniciante, sempre será um aprendiz.

Pois quem conhece plenamente os caminhos de Deus?

Quem na concha da sua mão mediu as águas e tomou a medida dos céus a palmos? Quem recolheu na terça parte de um efa o pó da terra e pesou os montes em romana e os outeiros em balança de precisão? Quem guiou o Espírito do Senhor? Ou, como Seu conselheiro, o ensinou? Com quem tomou Ele conselho para que Lhe desse compreensão? Quem O instruiu na senda do juízo, e Lhe ensinou sabedoria e Lhe mostrou o caminho do entendimento? “ (Isaías 40:12-14)

E complementamos com o escrito de Paulo aos Coríntios:

Porque qual dos homens sabe das coisas do homem, senão o seu próprio espírito que nele está? Assim também as coisas de Deus, ninguém as conhece senão o Espírito de Deus”. (I Cor. 2:11)

Logo esta fonte tem ainda muita água para dessedentar aos sedentos, e tenha-se a certeza de que sempre saciará a sede daqueles que O buscam.

As aflições vêm para todos, mas o segredo é como nos haveremos quando estas surgirem batendo à nossa porta…

O salmista sabia que ainda tinha muito o que aprender na vida, principalmente no tocante à vida com seu Deus, Yaweh, o Senhor de Israel de então.

Além de todo e qualquer progresso alcançado neste sentido, o salmista se via como uma criança cursando os primeiros anos de instrução, em uma escola primária da vida espiritual, porque esta carreira é longa, mui longa, exige disciplina, denodo, e, acima de tudo, a aprovação do Senhor, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.

Neste processo tão longo o salmista, sabendo que tem muito pela frente, tem duas possibilidades: aprofundar-se no espírito da Palavra de Deus, de modo a ser visitado, instruído e dirigido pelo Espírito de Deus, ou vir aprendendo através de ensaios e erros, nos quais se aprende a custo muitas vezes de duras penas.

Por este motivo ele pede que, ao apegar-se ao espírito da Lei do Senhor, haja-se feliz, como um receptáculo das misericórdias divinas, sem o que não vale a pena viver. (Versos 76 e 77)

Qual é o tipo de vida que vale a pena ser vivida?

Resposta: aquela que agrada ao Senhor Yaweh em todas as instâncias, em todas as áreas, em tudo, afinal.

Seja reto o meu coração para com os teus estatutos, para que eu não seja confundido.” (verso 80)

Evitar a vergonha de um fracassos já é uma grande coisa. Há, porém, muitas outras recompensas para quem se dispõe a colocarem em prática aquilo que Deus diz.

Na parábola dos dois fundamentos, Jesus, o Cristo, prometeu que quem ouve a Sua Palavra, e as pratica, é comparado com o homem que edificou a sua casa sobre a rocha, ao passo que aqueles que não as pratica, será como um insensato. (Mateus 7:24-27)

Rocha é sinônimo de firmeza, inabalável resistência às intempéries, dignidade capaz de abrigar toda a confiança, e cumprir toda a sua finalidade.

Pois bem, Jesus Cristo é a Rocha eterna, que resiste, como resistiu, cumprindo toda a Palavra de Deus até a morte, e que por fim venceu a morte, ressuscitando, e hoje vive para sempre. Aleluia!

As Escrituras Sagradas são claras em afirmar e reafirmar isto: a Rocha é Cristo (Vejam-se Salmo 118:22-23; Isaías 8:13 -15; Atos 4:11; I Coríntios 10:4; I Pedro cap. 2).

Cristo é na verdade mais firme do que uma rocha, porque nem mesmo a morte O deteve. Foi crucificado, morto e sepultado, mas ressuscitou ao terceiro dia.

Ele veio para buscar e salvar aqueles que se haviam perdido. Pois nós também andávamos segundo as trevas deste mundo, e Ele enfrentou a morte a fim de que pudéssemos ser substituídos por Ele naquela nossa triste sina eterna que nos estava determinada.

Ele, desde os tempos da eternidade, ao preferir que o nosso castigo fosse tirado de sobre nossas costas, e se transferisse para as Suas, preferiu assim para que pudéssemos ficar livres de sermos réus de uma grande condenação.

Eis aí o nosso melhor amigo, que recebeu todos os golpes que eram a nós destinados, até a morte colhê-LO. Isto é mais do que amor. É altruísmo, é desprendimento pela própria vida, é considerar-nos mais importantes para Ele do que a Sua própria vida, mesmo sendo Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, condoendo-Se dos nossos sofrimentos, a ponto de preferir sofrê-los em nosso lugar.

A respeito disto, sabe o que diria Jesus a cada um de nós? Veja o que depreendemos da obra que Ele fez aqui nesta Terra:

Eis o Meu sangue que verti até a morte. Este sangue pode purificá-los, lavar os seus pecados, e arrancá-los do banco dos réus eternos, para lhes oferecer o passaporte que lhes libera a entrada no Reino de Deus”.

Esse banco dos réus é tão real quanto o sangue que Jesus derramou. Ele não se deixaria ser morto, se esse banco tenebroso não existisse. Como esse banco está reservado ao processo de julgamento do Juízo Final, hoje não é fisicamente visível, mas oportunamente será visto aos olhos de todos – e todos serão lembrados de que não se trata de mera fantasia, e que desde pronto fomos cientificados dessa realidade.

O mais importante porém é que Jesus é real, vivo e Seu sangue tem esse poder regenerador até o dia de hoje.

Ele é firme e forte, e Seus propósitos também.

Contudo, Ele abre a porta da Salvação somente para quem valorizá-la, e mostrar a humildade de reconhecer que tem que dela aproximar-se, bater ali. Quem não lhe dá o devido valor a desprezará para seu próprio prejuízo; mas, se uma vez aberta, temos que adentrar e prosseguir o caminho que Jesus nos convida a caminhar com Ele.

Quem assim proceder sentirá uma alegria sem par, pois verá que Jesus é digno de toda a nossa confiança.

Eis aí a grande oportunidade para a sua vida. Não a deixe escapar. Bata à porta. Insista e não desista. Ele certamente lhe atenderá.

Jesus é vida feliz, que vale a pena viver com Ele. Não titubeie. Não duvide. Ele é totalmente digno de nossa fé.

Seja Vc abençoado pela vida de Cristo implantada em seu coração.


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