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SALMOS – CXIX – (Záin) – BÁLSAMO PARA A ALMA

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junio 15, 2023 by Bortolato

Salmo 119: versos de 49 a 56

Um remédio usado para fins de assepsia, ou um cosmético perfumado?

Quando nos sentimos doentes ou feridos, procuramos um remédio com a finalidade de aliviar os sintomas , e esperamos logo contornar isso, para não alongarmos o sofrimento por mais tempo.

Às vezes uma pequena ferida nos incomoda, mas se não lhe damos muita atenção, e esta é insistente, procuramos achar algum outro meio de sermos curados.

Há uma determinada planta que sabemos que aparece muito no Médio Oriente, a qual chamam-na de “Bálsamo de Gileade”, a qual é dotada de seiva e/ou folhas, de onde se produz um suco, o qual é muito eficaz para ajudar a obter-se a cura de feridas na pele.

A região de Gileade fica onde comumente chamamos de Transjordânia, um lugar que divide seu cenário de três formas predominantes: um deserto com poucos oásis, um semiárido, e a área que recebe bastante orvalho que vem do monte Hermon, outrora denominada de Basã, que tem florestas sempre vivas.

Na época do Novo Testamento o lugar era, em parte, chamado de Decápolis, e mais ao sul, Pereia.

Ali, em Gileade, os pastores colhiam o bálsamo principalmente para aplicar em suas feridas, e nas de suas ovelhas, quando estas se feriam.

Como podemos ver, o bálsamo de Gileade serve para tratar ferimentos que podem ocorrer na pele. Um remédio para curar o corpo.

Há porém feridas da alma, em geral provocadas por situações, atos, atitudes ou palavras assumidos por alguém, que ferem mais do que as feridas fisicamente abertas.

No Salmo 119, versos 49 a 56 o salmista se queixa de haver passado por sofrimentos que o avassalaram, mas ele recebeu a promessa de livramento, e então tudo passou.

Na ocasião os soberbos caçoaram dele à vontade, mas ele obedeceu ao adágio que nos diz para oferecermos ouvidos surdos a palavras ocas. Destarte ele fez com que aquela zombaria batesse em seus ouvidos mas fosse rechaçada pela fé nas promessas de Deus.

É como usar um capacete, ou um escudo, onde o som de palavras sem sentidos na esfera espiritual ali batem e voltam como setas que batem e ricocheteiam em um escudo de aço.

O salmista então se lembra das outras vezes em que os atos de poder providenciaram bênçãos derramadas sobre o povo de Deus.

Tremendos foram os livramentos outorgados a Israel como uma nação, mas sempre é bom lembrar que Deus criou e controla os astros do Unierso, e ao mesmo tempo presta atenção a um humilde servo Seu nesta Terra. Ele, Deus, controla a cada segundo as explosões solares de cada estrela, e também é atento individualmente aos clamores dos Seus pequeninos. Ele é o Deus das megaestruturas galácticas e também o Escudo forte para proteger um simples filho Seu nesta Terra.

Saiba o leitor que o Senhor dos Céus e da Terra está atento aos seus mínimos e grandes problemas, é bom lembrar que esta promessa foi estendida aos que O temem e estão sempre ligados à Sua voz e à Sua voz e à Sua Palavra. Isto pode ser dado a qualquer que creia nEle, no Seu poder, e rogar por Sua misericórdia.

Bom é rememorar que o salmista era tão ligado com a Lei do Senhor, que nela adicionava músicas e as cantava todas as manhãs, desde o seu despertar, buscando obter a graça de Deus, de Quem nunca se esquecia, e pelas noites meditava sempre na Torah, e orava, buscando sempre obter a graça de Deus, de quem nunca se esquecia, e invariavelmente nEle pensava…

Em que pensa o leitor? Por onde vagueiam os seus pensamentos? O que ocupa a sua mente? Problemas para resolver? Preocupado, buscando haver uma saída?

Seja o que for não há maior valor do que ocupar-se com Aquele que tem o poder de lhe dar vida, saúde, proteção, e no porvir a vida eterna.

Um escudo forte para os que nEle têm fé.

Este é um detalhe importante: precisamos blindar a nossa fé. Dela depende sermos vivificados pela Palavra e promessas de Deus, que nos faz resistentes a qualquer ataques da maldade (verso 50).

Nossa fé precisa repousar sobre coisas e fatos que nos são amplamente comprovados, certo?

Uma criança não precisa de muitas experiências para crer, bastando uma palavra para que ela abra o seu coração totalmente, e acredite fielmente, mas como muitas vezes não temos condições de crer assim, devido a termos ouvido narrativas negativistas, o próprio Deus deu a opção de experimentá-Lo, e assim lançou um repto aos que não têm fé nEle como deveriam ter.

Provai e vede que o Senhor é bom. Bem-aventurado o homem que nEle confia.” (Salmo 34:8)

Em qualquer que seja o caso, é extremamente necessário guardarmos a nossa fé no Senhor, e a Sua Palavra terá poder de nos fazer ainda mais achegados a Ele.

Disse Jesus ressurreto às igrejas tipicas de Tiatira e Filadélfia:

Guarda o que tens, para que ninguém roube a tua coroa, até que Eu venha” (Apocalipse 2:25; e 3:11).

A fé em Deus e em Sua Palavra é um dom, uma dádiva preciosa que tem muito poder.

Certa vez os discípulos de Jesus pelejavam para expulsar os demônios que se apossaram de um menino, mas não puderam lograr êxito nisto. Então veio Jesus ao seu encontro, repreendeu o demônio, e o menino ficou são.

Os discípulos então Lhe perguntaram em particular:

  • Por que motivo não pudemos nós expulsá-lo?”

    E Ele lhes respondeu:

  • Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta monte: – Passa para acolá! Nada vos será impossível” (Mateus 17:19-21)

Nota arqueológica: Este texto recebeu mais tarde, ao que se sabe e tudo indica, através de manuscritos que remontam até o século IV D.C., o adendo que diz:

Mas esta casta não se expele senão pela oração e pelo jejum”. (Manuscritos Álefe, A, C, D, e W)

Com toda certeza estes adendos se firmaram como autênticos através da oração e jejum, coisas muito comuns entre os discípulos, pois os discípulos de João jejuavam muito, e quando se questionou que os de Jesus não procediam assim, Ele acentuou que “quando o noivo lhes for tirado, então eles jejuarão”.

Assim vemos que o jejum bíblico tem uma força relativa, pois quando na presença de Jesus, o Noivo, o Deus Filho, é descabido jejuar; mas como hoje Ele está no Céu, à direita do Pai, os cristãos que vivem nesta Terra têm a necessidade de orar e jejuar com boa e costumeira frequência.

Jesus é a Palavra da Vida (I João 1:1), que nos vivifica e assim o nosso alvo maior deve ser nos empreendermos em orações, jejuns, e louvores santos que nos façam mais próximos dEle em espírito e vivamos a Sua Verdade.

Sim, porque viver a Verdade é sermos uma contracultura. É negarmos o poder das trevas e atentarmos contra as narrativas dos inimigos de nossas almas. É nos afirmarmos bem seguros, certos daquilo em que cremos, o que vai diretamente contra as negativas que nos querem impingir, as quais pressionam a fazer-nos crer em coisas que contrariam a Palavra de Deus.

Conforme afirmamos e reafirmamos continuamente com os nossos corações desta maneira, estamos chamando e atraindo o poder de Deus, que se fará presente em tais circunstâncias, o que certamente mudará primeiramente o nosso ser interior, e conforme o caso, também toda a situação que os envolve, de acordo com os planos do Senhor.

Quando devemos fazer isto?

O apóstolo São Paulo escreveu aos Tessalonicenses que os crentes, seus irmãos na fé, deveriam orar por ele e por todos que levam a Palavra (II Tess. 3:1-2), em todo o tempo, conforme ele escreveu aos Efésios (Ef. 6:18-19).

Um pormenor importante precisamos expor aqui:

A Palavra de Deus, a quem João também chamou de Ho Logos, tem muito poder, mas este poder só nos é outorgado conforme nos dirigimos a Ele, quem o pode conceder.

Para nos atermos ao Logos de Deus, Jesus, precisamos muitas vezes nos afastarmos de coisas que nos atraem neste mundo: diversões, entretenimentos, coisas secundárias que ocupam muitos de nossos pensamentos, afim de que nossas orações não sofram solução de continuidade.

Se assim procedermos, haverá mais tempo para Deus operar.

Já temos visto e sentido em nosso espírito que o Senhor esteve prestes a manifestar-Se perante o Seu povo reunido, e ali derramar ricas bênçãos poderosamente, mas aquela visitação não se concretizou.

A razão daquele impedimento é a falta de tempo que as pessoas dão para buscar os dons de Deus, entretidas ou ocupadas demais com coisas que afinal de contas não as enriquece espiritualmente.

É preciso, pois, que tenhamos consciência do valor real que cada coisa ou atividade tem e deixemos a porta de nossas almas aberta para que o Senhor sinta que tem total liberdade de agir à Sua maneira, em nosso viver.

Um jejum de alimentos que não é acompanhado de constantes orações acaba por tornar-se pouco eficaz no sentido de conquistar-se os alvos objetivados.

Uma pequena desatenção a este detalhe pode tornar inúteis até as orações que se fizer. Isaías capítulo 58 nos dá uma orientação mais detalhada neste sentido, pois até o uso de palavras vãs chegam a ser impedimento para a nossa plena comunhão com Deus. (Isaías 58:13:14)

O salmista faz então um período de reflexão após o seu dia, todas as noites, a fim de confrontar os seus atos com aquilo que diz a Palavra de Deus (Salmo 119:55) e uma vez encontrada alguma divergência, decide pela correção.

Cuidar para haver esse tempo diário de comunicação com o Espírito de Deus. Isto é nutrir a alma, usando a Palavra de Deus para deixarmos a porta aberta para ser visitado pelo Céu. Isto é muitíssimo necessário.

Se você fizer assim, terá o prazer de receber a grande recompensa prometida a todos quantos o fizerem. Faça-o, ademais, tomando cuidado de estar aberto para que os planos de Deus sobre sua vida sejam cumpridos.

Dentro deste plano os nossos corações carecem de tomar conhecimento de que temos uma grande necessidade, que é do perdão dos nossos pecados, e isto converge para a Cruz, onde o Filho de Deus, com muito amor pela sua e a minha vida, recebeu em Seu corpo o castigo que nos era reservado, pagando com Seu sacrifício vicário por todos os nossos erros.

Naquela cruz Ele mostrou excelência do amor de Deus, que atende à Sua oração na qual Ele pediu o perdão para os pecadores que O levaram àquele suplício.

Então saibamos todos que o que levou Jesus à cruz, como causa primeira, de fato e em profundidade, foram todos os nossos pecados, e não somente aos que O condenaram e executaram a sentença de morte, pois esse perdão rogado por Ele a Deus se estende também a nós todos, em quem pesam delitos e as culpas.

Este perdão nos é oferecido como um grande presente do Céu, pode crer assim? Pois Jesus nos estende as Suas mãos e deseja ardentemente que estendamos as nossas mãos para tomá-lo e nos apropriarmos dele como nosso, para fazer parte de nosso ser, para sempre.

Se você sente que tem esta necessidade, de ser presenteado desta maneira pela graça de Deus, recebendo a vida de Cristo, que se interna dentro de nossos espíritos, para nos impulsionar e nos guiar para vivermos um novo tipo de vida, vida em abundância, ore a Deus. Peça-Lhe o Seu perdão, e seja alcançado.

Tenha uma nova vida, alegre e feliz, seja um neonascido que fará parte do Reino de Deus nesta Terra, e no Céu.

Se você tomou esta decisão, os anjos de Deus querem abraçá-lo nesta hora, e já fazem uma santa festa em comemoração.

Receba também o nosso abraço.


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