RSS Feed

SALMOS – XLVII – COMO SOBREVIVER A TERREMOTOS

Comentarios desactivados en SALMOS – XLVII – COMO SOBREVIVER A TERREMOTOS

junio 7, 2021 by Bortolato

Salmo 46

Você já viu uma montanha mergulhar totalmente no fundo do mar? Pois isto já ocorreu em Cracatoa, em 27 de agosto de 1883, uma ilha que fica entre as de Sumatra e Java. Incrível, não? A Ilha de então desapareceu, depois que seu vulcão entrou em erupção. O monte  Perboewatan foi totalmente destruído e imergiu nas águas do mar, entre explosões piroclásticas que mataram centenas de pessoas, e estouraram os tímpanos de outras.

Supostamente este teria sido um espetáculo até então inédito, ao qual os homens não gostariam de tê-lo visto, por causa do perigo e ameaça de morte que significaria estar perto da tal montanha-vulcão.

E que dizer de Sodoma e Gomorra, que desapareceram completamente do mapa? E a tão famosa Atlântida? Só temos o relato de suas destruições, e tudo indica que o mar as teria engolido. No caso de Sodoma, o mar Morto.

Quem arroga a si ter sido testemunha sobrevivente dessas catástrofes? Um jornalista arrojado se sentiria ter sido um privilegiado homem ou mulher de sorte, por poder ter visto tal fenômeno, mesmo que não o tenha podido filmar. Provável é que, ao tentar narrá-lo, muitos, não tendo provas e nem informações adicionais, não o crerão.

Se, porém, isso vier a acontecer diante de muitos olhares incrédulos, estes esfregarão os olhos, a fim de certificarem-se de que foi fato real, e não o fruto de um delírio febril. Nos manicômios pode ser que encontremos vários loucos que ousem dizer que são testemunhas oculares da ocorrência.

Eles dirão: – “Eu vi a montanha deslizar-se para o fundo das águas do mar! É sério! Acredite! Acredite ou não, eu o vi! Elas avançavam sobre as águas como que se tivessem querendo dar um mergulho, e não mais emergiram…”

Polêmicas à parte, sabemos que há um Salmo que fala que isso poderá acontecer. Bem, não diz que acontecerá agora, diante dos nossos olhos, mas SE vier a acontecer… É o Salmo 46.

Vamos, no entanto, nos ater a coisas mais atuais. O que de fato sabemos que ocorrem com alguma frequência em nossos dias são os terremotos. Pobres vítimas são as que viveram para testemunhar sobre alguns destes. Despojadas de suas moradias, roupas, sapatos, comida e água, sentiram-se como se fossem formigas ameaçadas pelas patas de um elefante.

Que terrível é sentirmos que o chão que está debaixo de nossos pés está ora pulando, ora desabando, desfazendo as bases da nossa segurança, ou rachando, e fazendo-nos cair em sua rachadura. Como sobreviver a tal fenômeno? Ou melhor, como sobreviver a tamanho golpe da natureza?

Estes são fenômenos naturais e reais que deixam as pessoas abismadas. Pasmadas, e abobalhadas, sem saberem bem o que estaria acontecendo, e sem poderem sequer pensar em como escapar, um vez estando próximos ao epicentro do fato.

O que acontece, porém, com muita frequência, são as aflições que sobrevêm, fazendo-nos sentir que nossas bases estariam estremecendo, e atônitos, sem que possamos entender, só nos resta tentarmos ns segurar em alguma coisa que nos permitam suportar àquilo, firmados sobre os nossos próprios pés, sem cairmos no chão do desespero.

O Salmo 46 foi escrito pelos filhos de Coré, sobre os quais nos conta a Bíblia que eles perderam o seu ancestral chefe de família quando este fora engolido pela terra, ocasião em que esta se abriu e tragou-o, a ele e a todos os que estavam consigo. Todos aqueles morreram.

Diz assim o texto sagrado:

Eles e todos os que lhes pertenciam desceram vivos ao abismo, a terra os cobriu e pereceram do meio da congregação. Todo o Israel que estava ao redor deles fugiu ao seu grito, porque diziam: – Não suceda que a terra nos trague a nós também…” (Números 16:33-34)

Por uma questão de feliz escolha, os filhos de Coré puderam escapar, pois não comungavam com as ideias rebeldes de seu pai – e seus descendentes puderam ser os compositores destas palavras escritas em estilo de poema hebraico.

Como poderiam eles escrever algo assim, uma poesia tão bela e cheia de fé e esperança, tendo uma história tão trágica, dramática, como se os seus corações não tivessem sido afetados pela tragédia? Frieza de coração? Não! Não, porque eles se apegaram a Quem os livrou de um destino tão cruel, consolou os seus corações e lhes apagou de seus espíritos aquela cena horrorosa que levou embora seu pai Coré.

Em vez de caírem em depressão, ficarem angustiados e entregarem-se a lamúrias pelo resto de seus dias, argumentando terem sido vítimas de má sorte na vida, muito pelo contrário, eles escreveram palavras que reanimam até aos que não sofreram sequer metade dos traumas da vida, tais como as que esses filhos de Coré tiveram que passar.

Quem foi que os ajudou a superar aquilo que lhes parecia ensejar a entregarem-se ao espanto e à fossa do desgosto?

Assim escreveram os descendentes filhos de Coré no Salmo 46:

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos ainda que a terra se mude e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares; ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza”…(versos de 1 a 3)

Deus é assim! Um amparo quando nosso chão se estremecer, é aquele ponto de apoio onde podemos segurar com firmeza, para não sermos tragados pela violência desta terra insegura e trêmula.

Os salmistas ainda descrevem mais, um cenário que os faz sentirem-se seguros. Eles olham para a cidade de Deus.

Cidade de Deus! Perguntarão: onde fica esta cidade?

Aqui neste mundo, esta se localizava onde se havia estabelecido o Santuário de Deus.

O Santuário de Deus esteve perambulando por quarenta anos pelas terras do deserto do Sinai, pela Arábia, e depois fincou estacas em Canaã, nas plagas da tribo de Efraim, por cerca de 1405/1400 A.C., em Siló, que fica a 32 quilômetros a Noroeste de Jerusalém.

Enquanto o povo de Deus lhe foi fiel, aquele santuário ficou firme e inabalável, para segurança dos fiéis.

Nações se iraram contra o povo de Deus, mas o povo fiel não foi abalado (Salmo 46:6). Os filhos de Coré foram testemunhas disso.

Guerras ameaçadoras foram declaradas, e enquanto Israel era o povo fiel a Yaweh, Ele mesmo Se encarregava de pôr fim aos conflitos, de forma a proteger o Seu povo.

É muito bom pertencermos ao povo que se assenta aos pés do Santuário de Deus. Ele luta por nós!

Quando Israel se afastou dos caminhos do Senhor, Jerusalém foi tomada pelos estrangeiros (c. 586 A.C.), e, mais tarde, o próprio Filho de Deus profetizou que um dia não ficaria pedra sobre pedra, até mesmo do Templo (profecia que se cumpriu na íntegra no ano 70 D.C.).

Isso nos diz alguma coisa. Diz-nos que a nossa segurança não repousa nas paredes físicas da velha Jerusalém, e nem nas estruturas de um templo, mas sim, no Deus que merece ser amado e adorado aqui, ali, além, e em todo lugar.

A Jerusalém terrestre, por mais de uma vez, foi destruída e reedificada, mas o Senhor nos promete em Apocalipse 21:2 que haverá uma cidade onde Deus reinará para sempre com cetro de ferro, e não haverá mais guerras. Haverá um dia em que, a partir do mesmo, nações nunca mais haverão de se levantar contra outra nação. Haverá paz, porque o Príncipe da Paz reinará sobre toda esta Terra.

Antes, porém, este período de paz será precedido por poderes das trevas que estarão ativos e dominando as nações, de um modo assaz terrível. O povo de Deus precisará ter forte fibra, para poder suportar a Grande Tribulação, para ser vencedor, e, mais adiante, mil anos depois, o levante que Satanás tentará fazer, arregimentando gentes e amotinando-as contra o Trono de Deus. Depois disso, porém, a vida de paz será implantada por eterna, no Reino de Deus sobre esta Terra.

Quando então chegar esse dia, se cumprirá do modo mais amplo e abundante a descrição do detalhe que o salmista aponta nos versos 4 e 5:

Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; não será abalada. Deus a ajudará ao romper da manhã.”

Ora, se o Templo de Jerusalém nesta Terra chegou a ser destruído por vezes, ao que os filhos de Coré estariam se referindo? Acaso eles se enganaram ao profetizar tal segurança e firmeza para a Jerusalém terrestre? Com toda certeza, a profecia se reporta ao Tabernáculo que está no Céu, o original do qual Moisés construiu uma cópia imperfeita pelas limitações naturais deste mundo físico (Hebreus 8:5), pois que a Jerusalém Celestial, que um dia há de descer até esta Terra, terá, sim, um rio de águas cristalinas que procederão do Trono de Deus e do Cordeiro (Apocalipse 22:1).

Enquanto ainda vivemos neste mundo, antes que chegue o grande dia da nossa redenção, qual seria, pois, o nosso refúgio nesses tempos de tribulação? Este tempo por que tantos suspiram, anelantes por um refrigério em suas almas, está nas mãos dAquele que detém os ventos com os Seus punhos e os terremotos com as Suas mãos. Ele continua o mesmo, não mudou. Ele ama o Seu povo, e intercede por este.

Os montes de Cracatoa podem mergulhar até o fundo do mar, mas o Senhor sempre será a nossa esperança de Salvação, e uma fortaleza que impõe suas muralhas ao redor dos que nEle creem.

Por uma feliz providência, Deus no passado fez questão de descer a este mundo. Ele, o Criador de todos os astros do Universo, decidiu uma vez que fosse construída uma habitação para Si, no meio de um povo que havia escolhido para ser de Sua propriedade, Israel, no caso – mas isto foi apenas uma prévia, uma simples amostra do que ainda está por vir.

O Tabernáculo do deserto foi projetado por Deus mesmo, que instruiu a Moisés como deveria ser o mesmo levantado, a fim de que Deus estivesse morando em uma morada visível, e pessoalmente presente Se manifestasse no meio do Seu povo (Êxodo 25:8,9 e Hebreus 8:5).

Eis, pois, a razão por que Israel venceu batalhas humanamente impossíveis de serem vencidas – porque a mão de Deus, que com eles habitava, se estendeu para ser-lhes um poderoso Libertador.

Este esforço de Deus para coabitar juntamente com Seus amados ainda continua nos dias atuais.

Quando Ele enviou o Seu Filho amado para vir da Sua glória a este mundo vil, estava cumprindo os Seus planos para lograr alcançar os corações de homens e mulheres de todo o mundo, de todas as raças, de todas as línguas e nações. Israel falhou, mas sempre houve um remanescente fiel neste mundo, que se separa das abominações que aqui são abundantes, e que destas se afasta e se faz amigo de Deus. Assim também é em todos os rincões desta Terra.

Este povo é um povo arrancado das garras do pecado, que é muito feliz por ser redimido por um preço de custo altíssimo: o sangue do Filho de Deus, que nos amou e que Se entregou a Si mesmo para pagar pelos nossos erros e iniquidades. Este povo, assim, leva consigo uma bandeira tinta de sangue, do sangue puro e imaculado de Jesus, o Senhor e Salvador nosso e neste mundo vai caminhando esta marcha sagrada, para culminar chegando ao Céu.

Isto não é apenas filosofia. Estamos tratando com fatos. Jesus, o Filho de Deus, puro e perfeito, sem pecado ou mácula, andou por esta Terra fazendo o bem: curando enfermos, ressuscitando mortos, expelindo demônios, multiplicando pães e peixes, pregando o evangelho, a Boa Nova de perdão aos pecadores que se arrependem e decidem segui-Lo. Morreu, mas ressuscitou, e hoje intercede por nós, os Seus seguidores. Nenhuma outra religião pode arvorar essa bandeira tinta do sangue da morte vicária e da ressurreição. Jesus foi o único que morreu, mas reviveu em corpo glorificado. Nenhum outro líder religioso poderá competir com Ele, pois não há como repetir ou sequer igualar aos Seus feitos, pois que não têm o poder da ressurreição.

Todo aquele que nEle crer, não será confundido. Provará e verá que o Senhor é bom, e grande é a Sua misericórdia para com os que O reconhecem como tremendo Deus, e o temem.

Este mundo é muito comumente oferecido como cheio de opções fascinantes a todos os homens e mulheres, mas quando chegam os dias de terremotos, não resta pedra sobre pedra. Não duvide disso, porque ninguém conhece o seu próprio futuro.

Logo, para onde olharemos, para nos socorrermos nos dias maus? Esses dias difíceis parecem que chegam de repente, e com muita facilidade surpreendem a maioria das pessoas. Ninguém está isento. Ninguém pode garantir que não os enfrentará um dia, quer aceite isso ou não – e não adianta querer fechar os olhos para isto, alegando não gostar deste assunto.

O nosso olhar precisa estar atento para o Santuário das moradas do Altíssimo, mas especialmente a morada Celeste, que um dia descerá até esta Terra para trazer os filhos do Reino de Deus.

É um fascinante desafio poder crer assim, mas que vale muitíssimo a pena. Quem crer e for batizado, o verá.

O melhor dessa história é que TODOS são convidados. Parece então muito fácil, não? Cuidado, porque muitos são os que dizem que não se convenceram de todo, e ficam vacilando, acabando por não se decidirem. Outros, dizem não terem tempo para dar atenção a este negócio. Falam que estão ocupados demais. Outros, simplesmente o ignoram por desinteresse – sintoma de que Satanás lhes vendou os olhos para não poderem ver, enquanto são enganados e distraem-se com muitas coisas que não têm valor eterno.

Seja um ousado revolucionário que enfrenta essa cultura da morte espiritual e morte eterna. Receba para sempre da felicidade que nunca passará, eternamente.

Venha a Jesus, o Filho de Deus que tira o pecado do mundo, e faça retroceder essa cultura do erro neste mundo. Não se deixe ser tragado por esta, que envolve multidões, e não dá permissão para dela se retirarem os cansados e oprimidos, e serem salvos.

Jesus é o poder de Deus para libertar os cativos dessa cultura malfadada. Apegue-se a Ele. Quando se sentir fraco demais para continuar, invoque o sangue de Cristo sobre sua vida. Receba a graça de Deus, o perdão e o amor eterno que deseja livrá-lo para sempre desse futuro sombrio que o reino das trevas quer lhe impor pelo engano e pela força.

O sangue de Jesus é totalmente poderoso para nos libertar, nos salvar e nos fazer livres a caminhar para a vida eterna com Deus.

Decida, e receba-O. Faça a sua oração, expondo-Lhe as suas fraquezas e necessidades, e peça-Lhe o Seu perdão. Peça-lhe para inscrever o seu nome no Livro da Vida. Siga-O sempre. Terá sido a mais feliz decisão de toda a sua existência, que só a eternidade o poderá revelar com pleno entendimento.

Seja feliz com Jesus, eternamente.


Comentarios desactivados en SALMOS – XLVII – COMO SOBREVIVER A TERREMOTOS

Sorry, comments are closed.

Asesorado por:
Asesoramiento Web

Comentarios recientes

    Archivos