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SALMOS – XLVIII – VER A DEUS

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junio 13, 2021 by Bortolato

Salmo 47

Ter uma privilegiada visão de Deus. Encontrar-se com Ele e ver a Sua face. Se todas pessoas pudessem ter tal contato, então os outrora ateus se converteriam da sua incredulidade para uma fé radical e inegociável, o que de na verdade já tem acontecido com alguns. Quem não pôde ainda conhecer ao Supremo Ser, perguntam-se: seria isto possível em algum lugar, em algum dia?

Mas onde Ele está? Como e quando poderei vê-Lo?

Quem O conhece bem, desejaria que estivesse consigo o tempo todo… Sua presença conforta, dá prazer inexpressável. Ele é a grande aspiração daqueles que um dia tiveram um encontro pessoal com o Todo-Poderoso, e ter uma aliança com Ele é uma experiência que nos dá promessas que avançam para além da morte, em uma vida eterna. Embora nem todos o reconheçam, este é um desejo abençoado que nos acompanha subliminarmente a todos nós nesta vida, mas o que acontece é que muitos procuram ignorá-lo ou esconder de si mesmos.

Devido ao caráter divino ser tão sublime, puro, magnífico em justiça e esplendor, um amor de Pessoa, Ele sempre teve um povo ou grupo de gente que O ama e O adora. Milhões de milhões e milhares de milhares.

Mas como o povo de Deus pode adorar a quem não vê? É o que muitos pensam. Pensam que Ele permanece sempre invisível aos olhos humanos; se não Se apresenta a todos, e muito menos a todo instante, como então conhecê-LO?.

Como pois, o Seu povo pode nutrir um espírito de louvores e de adoração a Ele?

Vamos desvendar um segredo aqui: segredo, sim, porque muitos, e diremos que a maioria das pessoas, não buscam por onde possam encontrá-Lo, mas Ele tem-Se revelado por inúmeras vezes e de muitas maneiras. Os céticos e ateístas não se valem dos testemunhos daqueles que afirmam tê-Lo encontrado, duvidam e renegam esta fé, alegando não terem provas suficientes para abandonarem sua descrença, para poderem entregar-se às aventuras que o Espírito de Deus convida a todos para participarem.

Uma evidência da presença de Deus no meio do Seu povo é enfatizada através da exultação do estado de alegria arrebatadora que se denota quando de um celebração viva.

Vc nunca teve a oportunidade de presenciar tais encontros de todo um povo, com o seu Magnífico Deus?

O povo de Deus aplaude-O, dá vivas, vibra de alegria nessas ocasiões. Às vezes até dançam, gesticulam com as mãos, criam uma coreografia totalmente repentista, externando um sentimento poderoso e muito prazeroso dentro de si.

Quem não gosta de alegrar-se? Pois a alegria é o clima que permeia na congregação dos filhos de Deus diante de Seu Templo, quando estes se preparam para receber a visitação do Seu Espírito.

A alegria é contagiante. Uns riem, outros choram, outros soltam brados de louvores ao Deus Vivo, Único e Verdadeiro, que é a grande recompensa de nossas almas. Isto não desperta curiosidade nos corações dos que não O conhecem? Sim, por certo. Por este motivo é que benditos são aqueles que estendem convites aos não crentes para que venham, e venham à Cada de Deus – e benditos todos os que acabam por descobrir a razão da fé que está implantada dentro dos fiéis.

Os filhos de Coré descreveram esta situação quando puderam escrever o Salmo 47. Vejam como iniciaram a sua descrição:

Batei palmas, todos os povos; celebrai a Deus com vozes de júbilo, pois o Senhor (Yaweh) Altíssimo é tremendo; é o grande Rei de toda a Terra.”

Esta exaltação não é sem motivos. No Salmo anterior já os filhos de Coré pareciam contar-nos a razão dessa enorme alegria:

Vinde, contemplai as obras do Senhor (Yaweh), que assolações efetuou na terra. Ele põe termo à guerra até os confins do mundo, quebra o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo”. (Salmo 46:8-9)

Muitas foram as vezes em que os filhos de Coré puderam experimentar essa explosão de fé e alegria, e vamos nos reportar a duas dessas ocasiões, que se nos aparecem como exemplos clássicos para o caso.

1 – Em 701 A.C. Houve uma invasão assíria sobre a terra de Judá. O profeta Isaías nos ofereceu um amplo relato sobe o fato no livro bíblico intitulado pelo seu próprio nome, capítulos 36 a 38.

Os Assírios vieram com muita vontade e ousadia, intentando apossarem-se das terras e conseguiram alguns sucessos sobre algumas cidades de Judá, mas eles queriam mais: queriam a nata de Judá – queriam a cidade de Jerusalém, e antes que erguessem uma só espada, sem dispararem uma só flecha, já contavam com os louros da vitória pretendida naquela sua empreitada.

Aconteceu, porém, que os embaixadores da Assíria foram muito acintosos, vieram com muita sede ao pote, e afrontaram não somente ao rei Ezequias, juntamente com o seu povo judeu, mas também ao Deus de Israel, o Senhor Yaweh.

Ezequias andava adoentado, mas tomou uma carta ameaçadora dos inimigos a ele endereçada, e apresentou-a a quem? Ao Senhor, na Casa do Senhor, no Templo de Jerusalém.

Resultado: Em resposta, Deus enviou um anjo guerreiro em uma noite, e logo pela manhã seguinte notaram que 185.000 soldados assírios jaziam mortos por todo o acampamento, e dali em diante a Assíria se recolheu acanhadamente para seu território, e nunca mais reuniu condições de sequer ameaçar ao povo do Senhor.

Por esse mesmo tempo, Ezequias foi curado de uma chaga mortal, e então, qual foi a sua reação? Está escrito em Isaías, capítulo 38, um cântico de louvor e gratidão a Deus por tão grandes livramentos. Do vale das sombras da morte, emergiu um profundo tributo de louvor a Deus. No lugar que estava sombrio de tristezas, brilhou a Luz, e esta prevaleceu sobre a escuridão. Brotou a alegria da salvação porque desabrochou uma belíssima obra divina onde havia gemidos de dor. Das crises Deus faz brotar as Suas intervenções milagrosas, que provoca altos louvores a Ele, que é o seu libertador.

Isto é muito importante, é uma lição de vida.

Muitos querem receber o favor de Deus, mas não se lembram de agradecer de coração, no dia em que o recebem. Tenhamos cuidado e não sejamos mal agradecidos…

2 – Outro exemplo que ilustra este louvor podemos encontrar escrito em II Crônicas, no capítulo 20º. Aconteceu pouco tempo depois de 872 A.C., quando o rei Josafá havia sido coroado sobre Judá.. Uma multidão enorme de inimigos amonitas e meunitas se acamparam próximos de Jerusalém, com intenções nada éticas e nem elegantes. Sem diplomacia, vieram de terras longínquas, dalém da Síria, com vistas a desapossar os judeus de sua Terra Prometida.

Não havia no povo judeu forças para enfrentarem ou resistirem a tão grande multidão que os cercou. Josafá apregoou um jejum sobre todo o Judá, que logo o atendeu, e reuniram-se junto à Casa do Senhor.

Nessa reunião de judeus, o Espírito do Senhor veio então sobre um levita dos filhos de Asafe, Jaaziel, que profetizou-lhes a vitória sem o uso de armas, mas o povo teria que exercitar a sua fé, indo à frente em direção ao encontro dos seus inimigos – somente com as armas do Espírito: com cânticos de louvores. Quando de uma batalha, os soldados mais fortes, valentes e experimentados eram colocados na linha de frente, para produzir um efeito moral elevado aos que os seguissem, mas desta vez não foi assim. Os levitas, uma tribo de cantores e músicos, é que tomaram aquela linha de frente. Os filhos de Coré, a propósito, estavam incluídos dentre os levitas, que foram cantando, tocando instrumentos e puxando as canções para todos os soldados que os seguiram também cantarem. Hinos de louvores a Deus foram ouvidos a quilômetros de distância. Com isso, em vez de medo, eles fizeram crescer um clima de fé e confiança no Senhor e nos Seus profetas.

O exército de Josafá apenas os seguia, aderindo aos cânticos, e isto foi o bastante para que os Céus se movessem e na Terra se alvoroçassem os adversários. Os amonitas, moabitas e edomitas começaram a guerrear entre si em meio a grande confusão, e exército contra exército, e a guerra teve seu início, sim, mas não atacando aos judeus. Seus inimigos assim destruíram-se mutuamente.

Como vimos, as celebrações de júbilo são muito importantes, e estão presentes na História de Israel, por muitas e muitas ocasiões.

Percebe-se que o Senhor desceu para dar fim ao conflito e ao problema, defendendo o Seu povo.

Podemos bem imaginar que então o povo de Deus voltou para Jerusalém cheios de júbilo. O Senhor Yaweh desceu à frente deles, e foram destruídos o exércitos dos inimigos estrangeiros. Quando eles chegaram ao topo de um monte, para visualizar o acampamento daquela multidão, procuraram por alguma movimentação, alguma formação de grupos militares, mas não viram nada disso.

O que eles viram foram apenas corpos de soldados mortos pela mão de Yaweh.

Voltado à cidade, subiram cantando e louvando ao Senhor por todo o caminho. Ninguém do povo do Senhor sofreu um arranhão sequer. Ninguém tinha algo a lamentar, pois não houve nenhuma perda entre eles. Dentre as suas mulheres, nenhuma delas teve que chorar a chegada de uma viuvez, e os filhos dos soldados judeus não ficaram órfãos nessa história.

Os filhos de Coré, pois, escreveram no Salmo 47 o que sentiram em uma oportunidade como aquela:

Subiu Deus por entre aclamações, o Senhor (Yaweh) ao som de trombetas. – Salmodiai a Deus, cantai louvores, salmodiai ao nosso Rei, cantai louvores. Deus é o Rei de toda a Terra; salmodiai com harmonioso júbilo! Deus reina sobre as nações; Deus se assenta no Seu santo Trono”. (versos 5 a 8)

(este cântico foi entoado de forma muito vibrante)

Pergunto, pois, haveria necessidade de que o Senhor tivesse que aparecer visivelmente para que cressem nEle? É claro que não. Bastaram livramentos como esses, para que todos O aclamassem, como seu verdadeiro Rei, seu forte Defensor. Apesar disso, o Senhor ainda, tendo compaixão de um povo pecador, enviou o Seu Filho, Jesus, para este mundo, para ser-lhe o Salvador.

O melhor dessa história é que todos os povos agora são convidados para fazerem parte desse exército de cantores e levitas, que vão à frente, rumando para o combate contra os inimigos de Deus – não o combate físico, mas sim, o espiritual.

Para nos animar a jornada desta peregrinação, temos o nosso grande General, Jesus, o Cristo, que deu o Seu santo sangue para remir a todo aquele que nEle crer, aceitar o Seu repto, e não temer o adversário. O Seu bendito sangue nos garante a vitória.

Disponhamo-nos, e vamos seguindo a Sua bandeira de Salvação. Ele tudo pode, e coisas impossíveis se tornarão possíveis, porque tudo é dado ao que crê.

Crer, somente crer já é um grande passo para quem deseja ser vitorioso nas batalhas desta vida.

Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.” (Paulo e Silas, em Atos 16:31)

Descalce as sandálias da descrença , e procure saber o que Deus quer lhe falar.

Ele nos convida a cada um de nós individualmente, para fazer parte do Seu povo. Sinta-se convidado. Passemos para as Suas fileiras espirituais. A recompensa será muito grande.

Vamos lá, Jesus nos espera.

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